Olhar Direto

Sexta-feira, 29 de março de 2024

Opinião

Pós vírus

O novo mundo deve ser desenhado após a pandemia do coronavirus. Nossas relações com o nosso universo afetivo, funcional e profissional dificilmente serão os mesmos. Mas como afirmou John Maynard Keynes: “A verdadeira dificuldade não esta em aceitar idéias novas, mas escapar das antigas”.

No mundo do trabalho muita coisa será mudada. Vai da forma de realizar as atividades até os contratos de trabalho. A empregabilidade deve ganhar outros contornos. Se ainda não sabemos quais, não temos dúvidas que da forma que está é vulnerável e pouco vantajoso, principalmente nas horas difíceis.

Os patrões e os megaempresários estão sentindo a vulnerabilidade causada por uma crise. Por outro lado, o “operário’ só enxerga o desespero do fim do mês chegar e não saber como fará para abastecer a casa daquilo que é básico.

Estes flagelos só mostram que a atual relação não preenche mais as necessidades de cada um e ainda é excessivamente sensível a qualquer intempérie. Um novo mundo do trabalho precisa nascer. E tomara que seja mais justo para todos.

Fazer o que então? Assim afirmou Émile Durkhein: “É preciso sentir as necessidades de experiência, da observação, ou seja, a própria necessidade de sair de nós próprios para acender à escola das coisas, se as queremos conhecer e compreender”. No jargão popular é rodando que se aprende a trocar pneu.

Esta doença causada pelo coronavirus, COVID 19, afeta muito a saúde das pessoas, mas a imunidade mais baixa e mais sensível será a econômica e a afetiva. Quem não se reinventar não sobreviverá, seja patrão ou empregado. A doença é biológica e as consequências são democráticas, não tem classe social nem diferenças individuais para serem pré-selecionadas, tem apenas formas de agir que levará ao sucesso ou ao caos!


João Edisom de Souza é professor universitário e analista político em Mato Grosso.



 
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