Olhar Direto

Terça-feira, 16 de abril de 2024

Opinião

Como seremos lembrados na história?

Daqui a alguns anos o vírus que abalou o mundo pós moderno entrará para livros de história. Ainda não sabemos o tamanho do estrago que ele causará na economia mundial e nem quantas vidas ceifará, mas sabemos que não sairemos dele da mesma maneira que entramos. E de que forma Mato Grosso será citado nas páginas da história? Como o estado que conteve a propagação do coronavírus? Estado que venceu a crise social e econômica?
 
O novo coronavírus nos fez lembrar que vivemos em um mundo interconectado. Sendo assim, nenhum país, cidade ou estado, e nenhuma parcela da sociedade pode enfrentar este desafio sozinho.
 
Em Cuiabá, as próximas semanas e meses desafiarão o planejamento nacional, estadual e municipal de crises e os sistemas de proteção à sociedade civil organizada. Certamente, irão expor deficiências em saneamento, habitação e sistemas de assistência médica. Com isso nós servidores públicos, enquadrados nas áreas de serviços essenciais, como saúde, segurança pública, coleta de lixo e fiscalização, seremos uma ferramenta poderosa para atender a comunidade e contribuir para o combate de doenças infecciosas, em especial o Covid-19.
 
A resposta dos agentes de fiscalização do município de Cuiabá e do prefeito municipal, Emanuel Pinheiro, para essa epidemia deve abranger e focar, de fato, na saúde de todas as pessoas.  Principalmente naqueles a quem a sociedade negligência. Caso contrário, falharemos. A vida é a nossa prioridade.
 
Nós agentes de fiscalização fomos orientados pelo Executivo Municipal há "arregaçar as mangas", há não medir esforços para superar as barreiras existentes, garantindo segurança e saúde de forma acessível a todos. E ainda proporcionar tratamento igualitário, independente de renda, gênero, raça, religião, etnia ou status social.
 
O Covid-19 é um teste não apenas para os poderes públicos, mas também de nossa capacidade de trabalharmos juntos em prol de um desafio em comum. Por isso, estamos fiscalizando bares, restaurantes, eventos públicos, igrejas, praças e parques para evitar aglomerações e impedir a propagação do coronavírus.
 
Em resposta à crise, vamos cuidar com mais amor dos nossos idosos, eles estão mais vulneráveis, não somente ao coronavírus como a outras infecções. Não fazer isso colocará em risco a saúde de todos. Durante o nosso incansável trabalho de fiscalização temos observado muitas pessoas maiores de 60 anos andando pelas ruas. 
 
O vírus está provocando ansiedade e medos na população, sem dúvida, algumas pessoas sem pudor estão tentando tirar vantagens disso, manipulando a opinião pública com "FAKES NEWS", manipulando medos e aumentando as preocupações. Vamos buscar informações somente em fontes confiáveis e oficiais, manter a calma, pois o pânico nunca resolveu uma crise.
 
O serviço público municipal, principalmente das áreas essenciais, está fundamentado nos princípios da confiança pública, respeito a população, transparências e direitos do ser humano, certos de que assim seremos eficazes na manutenção e criação de ferramentas que nos garantam superar essa crise e aprender lições para o futuro da nossa cidade e do nosso povo.
 
O nosso prefeito assumiu uma liderança, corajosa, quando deliberou pelo isolamento social, fechamento de escolas, comércio, diminuição da frota de ônibus, informações transparentes e oportunas em prol do bem comum, incentivos aos servidores públicos a participar na proteção das pessoas.
 
Nós servidores públicos, agentes de fiscalização de Cuiabá, convidamos a todos os cuiabanos e paus rodados a se unirem, cada um com sua fé, consciência e respeito à vida. A maneira que reagirmos a essa crise, sem dúvida, moldará as próximas décadas.
 
 
 

Paulo Henrique Figueiredo é servidor público, agente de fiscalização, presidente do Sindicato dos Agentes de Fiscalização do Município de Cuiabá e suplente de vereador por Cuiabá.
 

 
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