Olhar Direto

Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Opinião

A importância de um propósito na empresa

Como anda a reputação socioambiental do seu negócio? Dos candidatos que vão concorrer às eleições de 2022? Ter uma boa imagem é fundamental para qualquer negócio que visa o sucesso. Afinal, é esse o espaço que os seus clientes, no caso dos políticos, os eleitores, buscarão os inputs para conhecer os seus produtos, enfim, os seus valores. Manter a reputação em alta também é importante para que a empresa consiga continuar competitiva no mercado, apresentando um diferencial em relação aos demais concorrentes. Sendo assim, o que fazer para conquistar uma boa imagem? 

Uma alternativa é o Relatório de Percepção Socioambiental (RPS). São peças indispensáveis para todas as organizações, seja ela pública ou privada, que desejam constatar a imagem e a reputação das instituições. Trata-se de uma metodologia de coleta e análise de dados por meio de pesquisa com os públicos de interesse, os stakeholders, capaz de aferir a percepção desses públicos e traçar um planejamento estratégico. São informações que as organizações, mediante a responsabilidade social e ambiental, buscam proteger a reputação e conquistar consumidores e investidores. 

O segundo relatório do Spotify denominado "Culture Next 2020" aponta que os jovens (Geração Z e Millennials) estão cada vez mais engajados nas tendências de consumo e comportamento. Os jovens fazem escolhas pessoais que cultivam a empatia e participam de ações sociais para gerar mudanças maiores. Nesse contexto, esses jovens também esperam que as marcas que consomem façam a sua parte. A pesquisa revela que 87% deles esperam que as empresas sejam engajadas de verdade em uma causa maior e tenham mais responsabilidade socioambiental.

Os propósitos de uma empresa nem sempre precisam ser vinculados a algo social ou ambiental, mas sim a um objetivo que gere engajamento e direcionamento da empresa. A dica essencial é saber onde você quer chegar. O seu objetivo precisa estar alinhado à identidade da companhia. O propósito passa a impactar o mercado quando tem conexão com a identidade da empresa e, de alguma forma, promove expectativas. Um exemplo clássico é o caso do Facebook, que em 2021 anunciou a mudança do nome da empresa para META, direcionando a atenção para a nova estratégia da companhia, que é tornar-se uma empresa de Metaverso. 

Enfim, o ESG não é só marketing é uma tendência, é realidade já há um bom tempo e quem não aderir suas estratégias ficará para trás hoje e principalmente no futuro, onde teremos uma geração que cada vez mais buscará transparência e coerência com seus valores. O ESG não trata apenas de uma ação de marketing ou de vender uma imagem positiva. É uma forma de repensar todo o negócio. ESG não é tendência, é propósito.


Thiago Itacaramby é consultor ESG, gestor ambiental, educador ambiental e comunicador social
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