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Opinião

Meio ambiente = Prevenção é tudo

Romildo Gonçalves É Biólogo e Prof./pesq. Em ciências Naturais

Como diz aquela corretíssima frase” Prevenir é melhor que remediar”, se todos os governantes e gestores públicos pensassem e agissem assim, seguramente o Brasil e o mundo seriam menos impactados com desastres naturais ou antropogênicos.

Catástrofes como a atualmente ocorre no Rio Grande do Sul, assim como as que vem ocorrendo nas últimas três décadas com Incêndios Florestais na Amazônia poderiam serem evitados ou pelo menos com impactos menores para a vida animal, vegetal e para a própria sociedade humana como um todo, isso é fato.

Vem pesquisado e informando agentes públicos, produtores rurais e ao homem do campo de modo geral de que a prevenção é o único caminho para continuarmos vivendo em harmonia.

Investir em prevenção com capacitação de recursos humanos, formação de agentes através educação ambiental, fazerem aceiros preventivos contra fogo nas margens de vias e logradouros públicos é outro fato que não pode ser esquecido.

E como se vê o ano de 2024 está aquecido e vai continuar assim pelas confirmações meteorológicas mundiais que monitoramos continuamente, isto é real é fato comprovado cientificamente no mundo inteiro, então, esperar mais para que? Vamos prevenir, fazer a lição de casa, cumprir o que preceitua a legislação, por em pratica as teorias existentes.
 
Em 2024 seguramente teremos forte impacto do fogo florestal nos três ecossistemas que compõe o estado de Mato Grosso, especialmente o Pantanal Mato-grossenses que já está com sérios problemas, imagine quando chegar período que vai de julho a outubro?
Embora o Estado de Mato Grosso já se encontra no topo da lista dos estados com maior número de focos de incêndios florestais liderando no país, as autoridades responsáveis pelo meio ambiente nos municípios, estado e país continuam inertes quantos a questão dos sinistros ambientais no ecossistema brasileiro.

Existem no mundo tão somente três tipos de incêndios florestais que são: os incêndios de copa os mais violentos e devastadores e mais impactante, ocorrendo na costa oeste norte Americana e na Europa onde há espécies vegetais dominantes no ambiente pinus por exemplo de várias espécies e Eucaliptos na Australia onde o combate é feito somente com aeronaves;
Os Incêndios florestais subterrâneo mais lento e mais custoso de debelar, ocorre no subsolo de alguns países Europeus e asiáticos onde existem turfas xisto e demais matérias combustíveis inflamáveis, porém, é de pouca ocorrência e pouco impacto;
 E finalmente os incêndios florestais de superfície que são os mais simples e mais fáceis de serem controlados e combatidos, ocorrem especialmente no cerrado brasileiro e em áreas antropizadas, uma vez que floresta tropical não pega fogo naturalmente.

Se as autoridades constituídas querem salvar vidas devem fazer o quanto antes planejamento e prevenção adequada, do contrário nada muda e tudo se repetirá de período a período como vem ocorrendo ano após anos séculos após séculos, isso é fato pode estar certo.

É preciso e é fundamental que as autoridades gestoras deixem a retórica de lado e atuem com firmeza e objetividade na prevenção ao fogo Florestal no Brasil.

Romildo Gonçalves É Biólogo e Prof./pesq. Em ciências Naturais
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