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Opinião

O Relativismo do Tempo

VINI BELLO

Mais um ano que se vai... Velhas Almas Imortais ainda na infância do despertar de suas consciências cósmicas e necessitando criar recortes imaginários na eternidade celestial...

O que é o tempo diante da eternidade divina? Somos Espíritos Imortais, portanto atemporais...

Precisamos imaginar a eternidade em pacotes setorizados e fragmentados de experiências vivenciadas e criar caixas em branco de recortes para futuras experiências...

Nossa imaturidade espiritual está sempre desfragmentando o Todo, dividindo a Totalidade, acondicionando em pacotes o que criamos e chamamos de tempo... A imortalidade do espírito é sabida por alguns, mas não compreendida e vivenciada por muitos...

E como fica nossa compreensão e discernimento a respeito da eternidade divina e da imortalidade de nossas almas ao saber que podemos acessar memórias de experiências que já foram vividas  e que podemos acessar experiências que ainda não vivenciamos fisicamente, porém nossas essências energéticas já vivenciaram...

Podemos acessar, visualizar, sentir e se emocionar com as experiências pertinentes em cada peça do teatro infinito de nossas existências...

Já que estamos falando na frequência e entendimento do tempo como o criamos, como entender que existem 3 (três) tempos que concomitantemente se interagem conosco? Posso reviver as emoções que já vivenciei há mil anos, e posso me emocionar com experiências pelas quais meu corpo físico não vivenciou, mas meus corpos sutis já passaram por essas experiências... Será que pulamos de uma camada de tempo para outra camada de tempo por intermédio de um salto quântico de nossas consciências? A consciência não é material e como tal pode estar em qualquer lugar segundo o Princípio da Não Localidade da Física Quântica...

Sendo a consciência imaterial (para nosso grau evolutivo e perceptivo) e energia, essência divina de pura energia. E nos atentando a Albert Einstein que no disse há décadas de que tudo é energia, a mecânica quântica também chancela tal compreensão... Ora, se a consciência é imaterial, se é energia e se os Multiversos são feitos de energia, se tudo está interligado, conectado em teias de rede energética, e se tudo fica no registro akáshico armazenado no éter que engloba tudo o que existe e ocorre, já ocorreu e ocorrerá nos multiversos, e se somos seres multidimensionais em nossas essências, o tempo como o criamos e o concebemos perde o sentido...

Fomos condicionados a pensar de forma limitadora e atrofiante nessa algema da Terceira Dimensão, a pensar e reflexionar de forma linear, doutrinados pela limitada e linear física clássica, a reprimir a nossa espiritualidade com pequenos recortes distorcidos do Todo e engenhosamente insculpidos por milhares de anos em nossas telas mentais, e para nos tornar ainda mais limitados, subjugados, tolhidos e definhados em nossos talentos inatos e potenciais extrassensoriais.

Engendraram o tempo desta forma linear, desfragmentada da essência do Todo e sem considerar o relativismo para a eternidade ficar mais próxima e palpável e para que possamos dimensionar as coisas e nos programar e focar em ações factíveis para nosso imediatismo... Como Velhas Almas, seres multidimensionais, como Fragmentos do Todo, ramificação da infinita teia que compõe os multiversos, não podemos nos limitar ao nosso espaço/tempo... Deus, que é eterno, não teve começo e não terá fim, habita nossa essência e a essência de outros seres de outros Orbes e galáxias!

Esse tempo que concebemos não é o mesmo tempo existente em outros Orbes e em outras dimensões, pois os astros, orbes, estrelas, os movimentos de translação e rotação, forças centrífuga e centrípeta, força gravitacional e eletromagnetismo se interagem em outras condições e intensidade...  Para ilustrar um dos aspectos fixemos no fato de que uma translação completa da Terra ao redor do Sol leva 1 ano sideral, ou seja, 365,256363 dias solares a uma velocidade orbital média de 29,78 Km/s.  Se compararmos com  Júpiter, que está em nosso sistema solar, o seu período de translação é de 11,86  anos...

Mas, se ainda precisamos do nosso recorte de tempo...

Feliz 2019!


VINI BELLO 03/01/2019
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