A vilipendiação, dos valores éticos morais e institucionais em nosso país é algo recorrente, vergonhoso e imoral. Querer atribuir certas sandices a um processo de colonização ao qual fomos submetidos, pelos portugueses, é algo inadmissível; tendo em vista, alguns acéfalos querer atribuir, certas mazelas e ranços, herdados pelos nossos colonizadores Portugueses.   

Voltando ao século XXI, quando deparamos com uma notícia bombástica veiculando na mídia nacional, envolvendo um parente de  parlamentar mato-grossense muito conhecido, é algo que causa repugnância.

Vivemos em um país, atolado em dívidas, com 13 milhões de desempregados, o déficit público do nosso país atingiu R$ 563 bilhões, isto representa 9% do PIB, isto só vem provar, que o  sistema de contas públicas está doente e realça a necessidade premente da reforma da Previdência.

Paradoxalmente a tudo que foi dito por nós, na contramão da história, nos deparamos com uma situação no mínimo inusitada; a presidente do Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur), a ex-deputada Teté Bezerra, havia programado para semana que vem um jantar, segundo informes, com direito a cantor, Alceu Valença.

Custo desse jantarzinho pasmem os senhores a bagatela de R$ 290 mil, que vergonha, isto, é tapa na cara da população mais carente, que morre a míngua nos prontos-socorros, e hospitais públicos, por falta de atendimento, decorrente da má gestão.

Brilhante atuação do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que de imediato, conseguiu corrigiu  essa aberração,  a contratação de um jantar no mínimo esdruxulo. O mesmo contactou o Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que a exonerou de forma sumária.

Não podemos mais, aceitar essas lambanças protagonizadas por pessoas que deveriam cuidar e zelar do erário público, como se este, fosse seu; e não, fazer farras homéricas  com dinheiro público, deixando a conta para população pagar.

Pare o mundo, quero descer!


Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo.