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Opinião

O marco histórico de Várzea Grande faz 67 anos

Wilson Pires



O primeiro Jardim Público de Várzea Grande foi construído pelo então prefeito Júlio Domingos de Campos – Fiote, em 1961, graças a uma verba que o então deputado estadual Ubaldo Monteiro conseguiu do governo Ponce de Arruda, através de projeto de Lei, abrindo crédito para essa finalidade.

O pequeno jardim na época fora mantido com zelo e tinha no centro, a única caixa d’água da cidade construída também na 1ª gestão do Prefeito Júlio Domingos de Campos, conforme Lei nº 05 de 17 de outubro de 1952. Até então, a população de Várzea Grande carregava água dos poços e cacimbas, para abastecer modestos lares.

Essa pracinha foi por muito tempo o ponto de encontro da mocidade da época e desapareceu com a construção da Avenida Filinto Muller, via de acesso que se fez necessário para o desenvolvimento da cidade.

Na década de 1950 a luta do senhor Fiote e do Prefeito Licínio Monteiro, foi visando ao término da instalação da água no novo município que aos poucos ia crescendo. Coube ao prefeito Júlio Domingos de Campos – Fiote a iniciativa em 1952.

A histórica caixa d’água durante esses anos, a sua estrutura já foi usada para diversos fins, como posto policial, ponto de taxi entre outros. Mas permanece firme e forte como um marco histórico.

O padre Aldacir Carniel, quando inaugurou a nova torre da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, tentou fazer um movimento para a demolição da referida caixa d’água, alegando que a mesma atrapalhava a visão da nova torre da igreja. Mas, após alguns várzea-grandenses históricos não concordar com a ideia, o movimento foi deixado de lado.

Wilson Pires de Andrade é jornalista em Mato Grosso.
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