Opinião
Três árvores
Licio Antonio Malheiros
Para muitos, posso parecer sentimentaloide; se assim entenderem tudo bem, mesmo assim, ficarei muito feliz, principalmente por propalar e propagar para as pessoas: amor ao próximo, carinho, determinação, respeito, consideração, e por ai vai.
Esta narrativa tem com objetivo central, tentar passar para as pessoas de modo geral, independentemente de qual seja sua religião; não canso de dizer, que sou Católico Apostólico Romano, a partir dessa premissa, tento mostrar, que nossos planos são um, enquanto os planos de Deus são outros, portanto, de forma alguma, poderemos sobrepor às vontades de Deus.
Em minha humilde trajetória de vida, sempre primei pela fé inabalável em um ser superior chamado Deus, por conta disso, sempre coloquei meus planos nas mãos dele, pois tudo vem para nós é da sua vontade.
Estou sempre ligado às redes sociais, em especial WhatsApp, nele, são postados assuntos bem interessantes. Recentemente, recebi um vídeo de uma pessoa muito especial.
Esse vídeo tem como narrativa central, uma situação, que se exacerba ainda mais, com a proximidade do Natal. Neste vídeo a história contada, tem como foco principal; a existência de três árvores, e que cada uma delas tinha um sonho de vida, assim como, todos nós temos.
Esta linda história não é minha, porém achei a mesma profunda, pois denota e demonstra, que os nossos sonhos, nem sempre serão os que planejamos, pois os planos de Deus sobrepõem aos nossos sonhos e desejos.
A história em questão é narrada desta forma "Havia no alto da montanha, três árvores que sonhavam com o que seriam quando crescessem. A primeira, olhando as estrelas disse, eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros, para tal até aceitaria ser cortada. A segunda, olhando para o riacho suspirou, eu quero ser um grande navio para transportar, Reis e Rainhas. A terceira, olhando o vale, disse, quero ficar no alto da montanha, e crescer tanto para que as pessoas quando me olhassem, precisassem levantar os olhos".
"Muitos anos se passaram, e certo dia, vieram três lenhadores e cortaram as três árvores, todas ansiosas em saber se seriam transformadas naquilo, em que haviam sonhado. Como os lenhadores não costumam ouvir e nem entende de sonhos, as cortou".
"A primeira acabou sendo transformada em um cocho de animais, coberto por fenos. A segunda virou um simples barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias. A terceira mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou sendo cortada em altas vigas, e colocada de lado, em um depósito".
"Todas as três se perguntavam, pra que isso! Porém certa noite, cheia de luzes e estrelas e mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu nenê recém-nascido, naquele cocho de animais e de repente, a primeira árvore percebeu que nela continha o maior tesouro do mundo".
A segunda árvore, mais tarde acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, porém quando a tempestade quase afundou o barco, o homem se levantou e disse paz, e a tempestade parou. A "segunda árvore entendeu que estava carregando, o Rei dos Céus e da Terra".
"Tempos mais tarde, uma sexta-feira, a terceira árvore percebeu que suas vigas foram unidas em forma de cruz, e um homem havia sido crucificado nela; logo, se sentiu horrível e cruel, porém no domingo, o mundo vibrou de alegria. Naquele momento, a terceira árvore entendeu que nela havia sido crucificado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas se lembrariam de Deus e seu filho Jesus Cristo, ao olharem para ela".
Moral da história, por mais sábios que consigamos ser, por mais ricos e poderosos que possamos ser nada disso, irá sobrepor as vontades divinas.
E com a chegada do Natal, que sejamos mais humildes, mais pacientes, mais solícitos, mais caridosos, mais humanos, e que possamos ver os nossos irmãos não com os olhos dos homens, que são falhos e tenebrosos e sim com os olhos de Deus.
Que, em sua infinita bondade, propiciou a essas três árvores, não aquilo que elas planejaram e sim, o que era dá sua vontade. Portanto, nessas pequenas lições de vida, devemos sempre, trazer essas situações e ensinamentos para nossas vidas mundanos; que a cada momento, nos transformam em pessoas: maldosas, egocentrístas, materialistas, consumistas, como se tudo aquilo por nos adquirido, poderia ser levado, pós-morte.
Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo