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Opinião

Retrospectiva GIRL POWER

Michelle Leite de Barros

O ano é 2019 e as mulheres continuam buscando por direitos iguais. Porém, o que não faltou nesse ano que está acabando são mulheres incríveis nos dando orgulho e nos inspirando mais e mais a sermos assim: empoderadas.
                       
No futebol, Marta Silva (maior artilheira da história do Brasil, contando homens e mulheres) usou chuteiras personalizadas durante a Copa do Mundo pedindo equidade salarial e ainda disse que o futebol feminino depende de outras mulheres para sobreviver, afinal não vai existir uma Marta, Cristiane ou Formiga para sempre. Assim como Marta, a artilheira Megan Rapinoe, dos Estados Unidos, também levantou a bandeira a favor da igualdade salarial entre homens e mulheres no futebol, inclusive alegando que o seu atual presidente Donald Trump exclui pessoas como ela, exclui negros e até mesmo americanos que talvez o apoiem.
                       
Outra mulher maravilha de 2019 foi Greta Thunberg. A ativista de apenas 16 anos luta para salvar o planeta, atraindo estudantes para a “greve global pelo clima”. Ela já discursou em eventos como a Conferência do Clima da ONU e no Fórum Econômico Mundial, bem como foi considerada a personalidade do ano pela revista Time e entrou na lista da revista Nature como uma das dez pessoas que mais foram importantes para a ciência em 2019. E não, não adianta falar mal de uma pessoa que luta pelo nosso planeta. Aos que fazem isso, é como dizem por aí: “para que tá feio”.
                       
Maju Coutinho é uma jornalista, apresentadora, comentarista, radialista e repórter brasileira. Em 16 de fevereiro de 2019, ela tornou-se a primeira mulher negra a fazer parte de forma fixa do corpo jornalístico do Jornal Nacional e desde setembro é âncora do Jornal Hoje.        
                       
A corredora norte-americana Allyson Felix participou do revezamento 4x400 de gênero misto no Campeonato Mundial de Atletismo e ganhou sua 12a medalha de ouro – uma a mais que Usain Bolt. E sabe do que mais? Ela conseguiu esse feito de bater um recorde de Bolt dez meses após o parto de seu filho prematuro.
                       
Para finalizar a lista de mulheres que fizeram acontecer em 2019 (que é bem extensa, mas dei uma resumida), vou citar minha xará Michelle Obama. Ela lançou em 2018 a autobiografia “Minha História”, ultrapassando dez milhões de cópias vendidas, e em 2019 foi eleita a mulher mais admirada do mundo pelo instituto de pesquisas online YouGov. Michelle sempre se preocupou com pautas extremamente importantes, tais como: raciais, feministas e de educação. Então não é à toa que esse título mais que merecido seja dela.
                       
Que em 2020 mais mulheres se tornem feministas, pois quando você se empodera, outras mulheres começam a se inspirar em você.
 


Michelle Leite de Barros.
Advogada em Cuiabá-MT.

                       
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