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Opinião

As competições sociais

Wilson Carlos Fuáh

Além das atividades individuais que refletem o que somos, preferimos a nos prender às atividades outras, aparentemente mais acumulativas e diante de infinitas opções, as pessoas tendem a desenvolver a ocupação pelo crescimento externo. Hoje somos considerados pelo status social, ou pelo dinheiro que temos ou pela formação da cultura acadêmica.
                      
Em busca de posições e poderes materiais as pessoas seguem de cabeças baixas preocupadas em procurar tesouros enterrados no chão, amam o crescimento individual, mas preocupam pouco com bem-estar dos outros, por isso a troca de experiências estão totalmente descartadas, sabem falar muito do mundo externo e menos de si mesmo, a interiorização das emoções descartáveis faz crescer cada vez mais a incidência das doenças mentais, sem fé e indiferente a existência, desencadeia a proliferação da enfermidade da alma em estado invisível e que acostumamos chamar de depressão.
                     
As pessoas são preparadas para serem máquinas de competição social, e por isso, são submetidas a estresse intenso, onde o corpo reage, mas a mente retrai. Muitos não estão preparados para receber os resultados: a perder ou ganhar, mas sem reflexão.
                       
Saber reconhecer os seus limites e romper o egoísmo, e desenvolvendo a capacidade de aceitação da natureza humana, são caminhos que nos possibilitam a alcançar a verdadeira evolução espiritual e que dará possibilidade de vivermos em estado de paz e contemplação da obra criadora de Deus.


Economista Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em   Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.  Fale com o Autor: wilsonfua@gmail.com      
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