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Opinião

Passado, Presente e Futuro?

Clauberto Franco

Tenho notado em diversos meios de comunicação a triste realidade dos médicos Brasileiros, sem estrutura alguma de trabalho, faltando equipamentos básicos de proteção individual e me recordando dos fatos do passado para triste realidade do presente, nesta síntese me vem a história do médico e cientista Oswaldo Cruz que teve que empreender uma campanha sanitária de combate ás principais doenças da capital federal: febre amarela, peste bubônica e varíola. Para isso, adotou métodos como o isolamento dos doentes, a notificação compulsória dos casos positivos, a captura dos vetores – mosquitos e ratos –, e a desinfecção das moradias em áreas de focos. Utilizando o Instituto Soroterápico Federal como base de apoio técnico-científico, deflagrou campanhas de saneamento e, em poucos meses, a incidência de peste bubônica diminuiu com o extermínio dos ratos, cujas pulgas transmitiam a doença.

Ao combater a febre amarela, na mesma época, Oswaldo Cruz enfrentou vários problemas. Grande parte dos médicos e da população acreditava que a doença se transmitia pelo contato com as roupas, suor, sangue e secreções de doentes. No entanto, Oswaldo Cruz acreditava em uma nova teoria: o transmissor da febre amarela era um mosquito. Assim, suspendeu as desinfecções, método tradicional no combate à moléstia, e implantou medidas sanitárias com brigadas que percorreram casas, jardins, quintais e ruas, para eliminar focos de insetos. Sua atuação provocou violenta reação popular.

Profissionais da saúde merecem dignidade para exercer seu trabalho com segurança, resguardando a sua vida e de seus pacientes, por isso como profissional de Engenharia de Segurança do Trabalho, fico indignado de ver profissionais trabalhando sem os Equipamentos de Proteção Individual correto. Existem vários Epi’s cada um dele tem a finalidade especifica de proteger uma determinada parte do corpo humano, (cabeça, tronco e membros, e vias aéreas e para os profissionais da saúde que estão na linha de frente nesta guerra contra COVID 19, seria necessário adoção de EPI’s;

Vestimenta: Macacão de segurança descartável, em plástico antibacteriano com capuz, elástico na metade da cintura, pulsos e tornozelos que ofereçam proteção ao tronco.

Viseira facial + óculos de segurança com proteção lateral: servem para proteger os olhos e devem ser transparentes para possibilitar uma boa visão do paciente.

Respirador descartável: também chamados de máscaras, os respiradores evitam que o trabalhador seja contaminado a partir da respiração.

Luvas de látex ou nitrílica descartável: protegem as mãos, uma parte do corpo com grande risco de exposição. Por isso, é importante usá-las durante todo o período, as luvas devem ficar do lado de dentro da manga do macacão.

Botas ou sapato fechado + Pró-pé (Protetor de pés descartáveis)

Realizar higienização dos EPI’s que não seja descartável após seu uso.

Ao escolher os EPI’s é importante verificar se possuem o Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho. Esse selo indica que o equipamento de proteção individual foi testado, aprovado e oferece segurança ao trabalhador.

Após utilização dos EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual deve ser feito o descarte, o armazenamento e a destinação correta, conforme legislação ambiental vigente.



Clauberto Franco é Engenheiro Ambiental com pós-graduação Engenharia de Segurança do Trabalho. E-mail: eng.claubertofranco@gmail.com
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