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Opinião

Geração das felicidades eletrônicas

Wilson Carlos Fuáh

A geração de hoje está carente de dificuldades e por isso, não desenvolve o poder de superação, tudo está sendo entregue pronto, a tecnologia nos coloca a disposição muitas facilidades e agilidade no acesso a dados e todos temos hoje a instantaneidade dos fatos nos momentos que eles acontecem, com isso está faltando cabeças pensantes e no futuro teremos preguiçosos mentais à solta por aí, as experiências estão ficando lá no passado, e todos passaram ser apenas escravos das rotinas do presente, e buscam um futuro sem ter projetos próprios, vivem do “copiar e colar”, sem saber entender o seu próprio futuro.

O seu passado é um lugar cheio de coisas que não estão mais lá ou andam meio esquecidos, e por isso, as pessoas pensam que não existem mais lembranças, e por isso ao buscá-las se apresentam meio confusa por momentos falhos em nossas memórias, se colocar um rosto de alguém que a muito partiu, e ficarmos buscando os detalhes, o sorriso, o formato do rosto que pouco restou, tem muita gente que não consegue lembrar o que fizeram ontem, tudo fica turvo no arquivo mental próprio, agora imagine se forçar e tenta lembrar em quem votou ou mesmo os gastos do mês passado, mas com o auxílio da informática, a única coisa que resta no arquivo mental dessa geração é que “elas não sabem, nem o que sabem”, são pequenas memórias distantes e ofuscadas e fica a resposta pronta: “não é do meu tempo”.

O dia de ontem fica sem registro, por isso, de coisas que não estão mais lá no passado e pessoas estão deixando de existir por não ter passado, porque acham que todos os dias termina a meia noite, por que todos vivem pensando no hoje e ponto final.

Quantas pessoas vivem de prisão mental e só por querer ajuda tecnológica da liberdade provisória, o importante é saber o que nos liberta é saber expressar, pois muitos ficam presos a coisas que não valem a pena, até perceber que o responsável pela sua própria prisão mental é você mesmo.

A criatividade está sendo colocado de lado, e deixamos as opções criatividade e comunicativa, para ser preguiçosos e “normalóides”!

O nosso mundo mental só evoluirá, quando superarmos o convencional.





Economista Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas. Fale com o Autor: wilsonfua@gmail.com

 
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