Como a avaliação tem o objetivo de modificar e melhorar a prática do ensino, é imperativo que domine os pressupostos teóricos que orientam a avaliação, na medida, que hoje nos encontramos num período atípico de pandemia, os professores se deparam, nas escolas, com revolução inopinada vindas de órgãos oficiais via decretos, resoluções, encontrando todos desprevenidos em adequar a essas vicissitudes, precipuamente no tocante a avaliação.

É salutar expor qual o sentido do ato de avaliar, recorro-me a Vasconcellos (1998) – a avaliação é um processo inerente da vida humana que implica reflexão sobre a prática... em todo momento somos avaliados de maneira formal ou informal, sabendo que somos alvo de alguém que assume o papel de avaliador, porém, leva-se a outros problemas, dentre eles: a avaliação não deve ser considerada como uma punição; na realidade a avaliação fica reduzida a um mero cumprimento de protocolo, transformando a uma prática de registros de resultados, nem sempre justo; criando uma cultura de reprodução avezando o processo avaliativo como um fator desmotivador, um desalento ao desenvolvimento do potencial do professor, vivemos um processo avaliativo com caráter meramente seletivo, objetivando tão somente a classificação para promoção. É impreterível rever e aprimorar as reflexões acerca da prática avaliativa.

Após vivenciarmos esse período pandêmico, aprenderemos algo?
 
 
Prof.ª Eliana Tenutes    eliane.tenutes@hotmail.com
Pedagoga, especialista em gestão escolar