A primeira experiência do cacerense Eduardo Carneiro Geraldes, hoje com 27 anos, com brechós, foi quando ainda morava no interior, junto a uma prima e alguns amigos. Depois que se mudou para a capital, ele voltou a investir na área e, recentemente, instalou seu empreendimento, ‘Apto 21’ no Metade Cheio, espaço criativo da capital.
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“Tudo começou quando eu morava em Cáceres”, contou Eduardo ao
Olhar Conceito. “Resolvi criar um brechó com alguns amigos e uma prima, que se chamava Nó Cego. Fizemos o que podíamos pra tentar fazer esse primeiro brechó acontecer, porém, pelo fato do público da cidade não estar aberto a consumir roupas usadas de maneira consciente - e também pelo fato de me mudar pra Cuiabá para estudar publicidade e propaganda - resolvemos parar com as atividades”.
Na capital, em 2018, Eduardo voltou a trabalhar com brechó, mas com
nova linguagem e novo nome. Como começou dentro de casa, o investimento foi baixo – e foi daí que surgiu o nome ‘Apto. 21’. Neste mês de maio, no entanto, ele expandiu os horizontes e passou a atender no Metade Cheio.
“[Acho] incrível você reutilizar uma peça que foi de outra pessoa, e que carrega bastante histária”, afirma Eduardo. “Também acredito que as roupas devam circular para ter um impacto menor na degradação do meio ambiente”. As peças vendidas são, segundo o empreendedor, de vários estilos, mas o cerne é “uma pegada vintage com mistura alternativa e contemporânea”.
Todas as roupas são compradas por Eduardo em brechós da cidade ou de cidades vizinhas, e vêm também de pessoas que querem ‘desapegar’. Ele também faz colaborações com artistas locais, que incluem bordados e costuras, transformando-as em novas peças.
Como também é fotógrafo, o cacerense faz as imagens dos produtos, e publica em seu Instagram. O ‘Apto.21’ funciona de terça a sexta-feira das 14h às 20h, e aos sábados das 18h às 21h.
Serviço
Apto. 21
Local: Metade Cheio - Rua Comandante Costa, 381
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