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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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ENTRADA GRATUITA

Cine Teatro Cuiabá inicia comemorações de 79 anos com exibição de quatro curtas

Foto: Reprodução

Cine Teatro Cuiabá inicia comemorações de 79 anos com exibição de quatro curtas
O Cine Teatro Cuiabá inicia neste sábado (22) as comemorações de 79 anos com a exibição de quatro curtas mato-grossenses que colocam em cena a região do Centro Histórico de Cuiabá. A exibição será realizada presencialmente e contará com a performance do pianista Arthur Scharneski, que executará temas de músicas de filmes que marcam a história do cinema.

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A celebração deste sábado também marca o lançamento da campanha “Memórias e Histórias”, que visa estimular o público mato-grossense a compartilhar relatos e imagens das antigas salas de cinemas de rua, como Cine São Luiz, Cine Tropical, Cine Bandeirante e Cine Teatro Cuiabá. O projeto é vinculado a “Memórias de Aníbal Alencastro e das antigas salas de cinema de rua de Mato Grosso”, contemplado pela Lei Aldir Blanc.

A entrada é gratuita e realizada de acordo com as normas de biossegurança relacionadas ao enfrentamento da pandemia de COVID-19, cumprindo especificações constantes nos decretos municipal e estadual. A partir das 19h é possível estacionar ao lado esquerdo da guia da Avenida Getúlio Vargas. Nos arredores do Cine Teatro Cuiabá também há opções de estacionamentos pagos, especialmente na Rua Barão de Melgaço, e que custam a partir de R$10,00.

Confira a sinopse dos curtas-metragens:

Cuiabá sob o olhar de Lázaro Papazian, de Aliana Camargo & Cristiano Costa (2005, 13', classificação livre)

O documentário aborda o espaço urbano de Cuiabá por meio dos registros históricos de Lázaro Papazian, fotógrafo e cinegrafista de origem armênia que, em 1926, mudou-se para cidade e, a partir de então, passou a registrar episódios da vida social e política da capital matogrossense. Papazian foi um dos poucos a registrar vários acontecimentos da cuiabania, como a filmagem da demolição, em 1968, da Igreja Matriz Senhor Bom Jesus de Cuiabá, evento que marca a busca por modernização da cidade, seguindo os passos da recém criada capital do país. Premiado no 12º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá (2005).
 
Centro Histórico de Cuiabá, de Bill Reino (2020, 13’, classificação livre)

Produzido pelo IAB-MT em parceria com diversas instituições que promoveram o Concurso Nacional de Projetos Pró Centro Histórico de Cuiabá  no ano 2000, tendo a finalidade de instruir as equipes participantes do concurso sobre a história da formação do Centro Histórico de Cuiabá, o estado de preservação e a relação com o contexto urbano e social da época. O documentário tem roteiro de Antônio Copriva, com texto de narração produzido por Júlio De Lamonica Freire. A locução é de Gilberto Canavarros.
 
P.S: Glauber, te vejo em Cuiabá, de Glória Albuês (1986, 15’, classificação 12 anos)

Aproveitando a passagem da Mostra Tempo Glauber (promovida pelo Sesc em 1986 no Teatro da UFMT), os comediantes Liu Arruda (1957-1999) e Meire Pedroso percorrem espaços da cidade de Cuiabá e conversam com pessoas de diferentes extratos sociais e culturais sobre o grande cineasta, televisão, cinema e cultura brasileira. Além da presença saudosa de Lúcia Rocha (mãe de Glauber), o curta faz uma crônica irreverente sobre a Cuiabá de meados da década de 1980 e a relação de seus habitantes com a cultura, em especial com a memória do cinema brasileiro.
 
Licor de Pequi, de Marithê Azevedo (2016, 15', classificação livre)

O filme tem poética construída a partir de três gerações de mulheres: uma senhora (Lúcia Palma) guarda a memória do lugar por meio de objetos que juntou durante a vida, mas está esquecendo as palavras; uma jovem poeta (Luana Costa) busca a palavra geradora para escrever seus poemas; já a menina (Flor Leite), em fase de alfabetização, descobre as palavras. Uma conta histórias, a outra escreve poemas, a terceira solta pipas. As três habitam o mesmo espaço urbano, o Centro Histórico da cidade de Cuiabá, com casas abandonadas, casas habitadas e casas restauradas, todas com camadas distintas de memória. O filme foi realizado com recursos do MINC/SAV por meio de edital de curta metragem onde concorreram realizadores de todo o país.
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