Com ateliê de portas abertas desde janeiro de 2021 e alta demanda por vestidos autorais de noivas, madrinhas, formandas e convidadas de eventos sociais, a estilista Nathalia Sucolotti tem dificuldade de encontrar costureiras dispostas a integrar seu time. Atualmente, ela emprega uma modelista, duas costureiras e uma auxiliar de costura, e está em busca de pelo menos mais uma, mas o ideal seria encontrar três novas profissionais.

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Somente em 2022 Nathalia já recebeu 26 encomendas, entregou 14 e deve entregar mais 12 até o final do ano. O tempo necessário para a confecção dos vestidos de noiva é de no mínimo seis meses, e os de festa, no mínimo quatro meses. Os tecidos são especiais e quase todos comprados fora de Mato Grosso, alguns inclusive importados. Mas é na mão de obra que ela tem encontrado mais dificuldade.
 

 

 

 

 

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“Eu acho que o mais importante de tudo é a pessoa ser aberta ao novo, aberta a tentar, a sair da caixa, porque aqui eu sou muito contra fazer o que todo mundo faz. Eu gosto de fazer o novo, gosto de fazer o diferente”, contou ao Olhar Direto. “Aqui é um grande laboratório, a gente vai testando junto, o que eu sei eu vou, mostro, faço no manequim o que é, se não eu mando um monte de Instagram de modelagem, de referência... falo: ‘olha aqui essa costura que passa, olha esse molde que eu achei’. E eu falo: ‘gente, abre a cabeça, pode testar, testa. Tem algodão cru, tem papel... fica à vontade’. Eu realmente testo as meninas para tentar chegar àquele resultado”, completou.

Segundo Sucolotti, a maior parte das profissionais que ela encontra já trabalha há muitos anos com costura e tem dificuldade de mudar a forma como já vinha atuando, ou então prefere fazer somente pequenos consertos. “As profissionais de costura, modelagem, ou tem ateliê próprio em casa e fazem peças normais, ou já trabalham de costura para alguém, fazendo ajustes ou subindo uma barra, fazendo algo mais simples em algum ateliê que já existe ou algum lugar de locação. Então pessoas que sabem fazer do zero e que queiram trabalhar CLT para alguém, aqui é muito difícil. Não tem muitas pessoas, e quem tem já está há muitos anos fazendo em casa”, lamentou.

O processo para fazer uma peça é colaborativo. A modelista corta o tecido e faz a marcação da costura. A costureira fecha e faz os detalhes de drapeados. Os acabamentos manuais são realizados pela auxiliar de costura. “O vestido não tem um dono, tem um pouquinho de cada um. Eu vou lá, boto a mão, mexo, mudo, faço também”, explicou a estilista.

Atualmente, Nathalia precisa de ao menos mais uma costureira e mais uma modelista, mas o ‘sonho’ é contratar três profissionais a mais. Para a vaga, não é necessário ter muita experiência: o mais importante é amar o que faz e se preocupar com o produto, afinal, a empresa trabalha com ‘sonhos’ das clientes. “Eu falo: você ama trabalhar com isso? Pode não ter experiência, mas se você ama isso, quer aprender, a gente te contrata”, garantiu.

Serviço

Nathalia Sucolotti Couture
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WhatsApp: (65) 99988-6737