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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Em jogo de simulação, produtora mostra o impacto da pirataria

​A Greenheart Games teve uma ideia incrível para mostrar o impacto da pirataria na saúde financeira das desenvolvedoras de games. Segundo o site IGN, a empresa criou o jogo Game Dev Tycoon, que tem como missão abrir e administrar um estúdio de jogos, e o disponibilizou secretamente a versão “crackeada” em sites de torrent para fazer uma “pegadinha” com aqueles que não compraram originalmente.

“A versão 'crackeada' é quase idêntica à original, exceto por um detalhe”, disse a Greenheart no seu site. Quando o jogador começa a evoluir como desenvolvedora, mensagens avisando que ele não está fazendo dinheiro por causa da pirataria aparecem no game.

“Chefe, parece que enquanto muitos usuários jogam seu novo jogo, eles roubam isso ao baixar uma versão 'crackeada', ao invés de comprá-lo legalmente. Se os jogadores não comprarem seu game, você vai, em breve, falir”, diz a mensagem em Game Dev Tycoon. Segundo a Greenheart, 93,6% dos jogadores baixaram a versão illegal do jogo.

Com a mensagem, jogadores ficaram revoltados com a situação de seus negócios virtuais e começar a reclamar do problema. “Por que há tantas pessoas que pirateiam? Isso acaba comigo! Eu tinha $5 milhões e aí as pessoas começaram a piratear tudo o que faço. Não é justo”, dizia um dos usuários ilegais do jogo em um fórum.

Outras empresas já tentaram mostrar as mazelas da pirataria. Na versão "crakeada" de Batman: Arkham Asylum colocada na internet, o jogo era quase igual, porém o Homem-Morcego não conseguia voar. Em 2001, os desenvolvedores do jogo Operation Flashpoint deixaram que a versão pirata cada vez mais difícil, ao tornar os inimigos mais fortes e as armas do jogador mais fracas, tornando-o impossível de finalizar.
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