Notícias / Política Cultural
31 projetos culturais e educacionais gratuitos chegam a todo território mato-grossense
Da Redação - Naiara Leonor
Mato Grosso inteiro agora é cultural pelo programa “Circula MT”, que vai levar 31 projetos que serão desdobrados em mais de 160 ações culturais e educacionais para todas as regiões do Estado. Instituído após seleção pública da Secretaria de Estado de Cultura, o projeto descentraliza a arte mato-grossense, levando artistas a teatros, praças, escolas, centros culturais, glebas, quilombos e aldeias, democratizando o acesso ao conhecimento artístico.
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O Circula MT é como uma plataforma de distribuição de conhecimento e sensibilidade, que será transmitida ao público do estado de Mato Grosso gratuitamente por meio de apresentações, exposições e oficinas de capacitação/formação, executadas e ministradas por artistas e realizadores mato-grossenses.
“Existe boa e farta produção de espetáculos esperando a oportunidade de ganhar vida novamente e chegar a novos municípios. Reafirmamos nosso compromisso com a democratização do acesso à cultura e a urgente necessidade de atingir os extremos de nosso Estado”, afirma o secretário de Estado de Cultura, Leandro Carvalho.
As ações tiveram início no mês de fevereiro de 2016 e a exposição “Eqüevo”, de Luis Segadas, as oficinas musicais “Conexões”, de Wellington Berê, o projeto “Tchapa e Cruz”, do rapper Linha Dura e o Mato Grosso Imersivo, de Julian Zito são alguns dos projetos do Circula MT que já estão sendo executados.
O “Mato Grosso Imersivo”, por exemplo, que está sendo realizado em escolas de Diamantino, Primavera do Leste, Tangará da Serra, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, amplia as sensações do audiovisual, exibindo produções mato-grossenses de animação dentro de um planetário. Os alunos alcançados pelo projeto também aprendem a idealizar filmes a partir da técnica de animação stop motion.
De acordo com o produtor cultural Julian Zilio, que desenvolve o projeto audiovisual ao lado do artista Umberto Magalhães, diz que o Circula MT se configura como uma oportunidade de revelar seu trabalho e levá-lo a lugares que dificilmente teriam a chance de receber um projeto como este. “O que a gente está mostrando a essas crianças e adolescentes, é que é possível fazer cinema utilizando recursos mínimos, basta ter entendimento sobre as técnicas. O resultado da oficina que realizamos no Distrito de Deciolândia, em Dimamantino (a 229 km de Cuiabá), foi incrível”, conta.
Entusiasmada, a professora Elci se declarou emocionada com o envolvimento dos alunos. “Eles nunca tiveram uma experiência como essa. Como a gente vive na zona rural, é quase impossível que tenhamos a chance de levar os alunos para outros lugares e esse projeto é maravilhoso porque chegou até nós. E toda a comunidade escolar se integrou: pais, alunos e professores, foi um grande acontecimento”.
O artista Luis Segadas que no momento expõe em Cuiabá e depois levará sua exposição ainda para Rondonópolis, Sinop e Barra do Garças dentro do Circula MT, comemora a interiorização das ações culturais. “Essa abrangência dos editais mostra realmente a vontade política de fazer algo mudar”, ressalta.
Na temporada em Cuiabá, ele segue com coleta seletiva, oficinas, exibição de filmes e uma feira de trocas até o dia 20. Buscando integração, Segadas contempla também outros artistas com seu projeto na construção do que chama de uma subinstalação viva. Assinam a obra em conjunto, Elias de Paula, Clovis Irigaray, Caio Mattoso, André Gorayeb, Jean Siqueira, Luzo Reis, Mari Gemma e Rosylene Pinto.
Sobre a rede proporcionada pelo programa, o músico Wellington Berê comunga da mesma opinião. “Meu projeto é o ‘Conexões’ e o nome tem muita sintonia com este edital da Secretaria de Estado de Cultura. O que estamos fazendo é exatamente isso, conectando Mato Grosso. O Estado tem grandes músicos, muitos deles, vivem no interior e poucas são as oportunidades de interação com outros profissionais. O edital percebeu esta necessidade e foi de encontra a ela, contemplando a todos nós, músicos, e público”, arremata.
Vale ressaltar que a programação e cobertura em tempo real de todas as ações pode ser acessada pela página exclusiva de Facebook, Circula MT, ou pelo site da Secretaria de Estado de Cultura.
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“Existe boa e farta produção de espetáculos esperando a oportunidade de ganhar vida novamente e chegar a novos municípios. Reafirmamos nosso compromisso com a democratização do acesso à cultura e a urgente necessidade de atingir os extremos de nosso Estado”, afirma o secretário de Estado de Cultura, Leandro Carvalho.
As ações tiveram início no mês de fevereiro de 2016 e a exposição “Eqüevo”, de Luis Segadas, as oficinas musicais “Conexões”, de Wellington Berê, o projeto “Tchapa e Cruz”, do rapper Linha Dura e o Mato Grosso Imersivo, de Julian Zito são alguns dos projetos do Circula MT que já estão sendo executados.
O “Mato Grosso Imersivo”, por exemplo, que está sendo realizado em escolas de Diamantino, Primavera do Leste, Tangará da Serra, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, amplia as sensações do audiovisual, exibindo produções mato-grossenses de animação dentro de um planetário. Os alunos alcançados pelo projeto também aprendem a idealizar filmes a partir da técnica de animação stop motion.
De acordo com o produtor cultural Julian Zilio, que desenvolve o projeto audiovisual ao lado do artista Umberto Magalhães, diz que o Circula MT se configura como uma oportunidade de revelar seu trabalho e levá-lo a lugares que dificilmente teriam a chance de receber um projeto como este. “O que a gente está mostrando a essas crianças e adolescentes, é que é possível fazer cinema utilizando recursos mínimos, basta ter entendimento sobre as técnicas. O resultado da oficina que realizamos no Distrito de Deciolândia, em Dimamantino (a 229 km de Cuiabá), foi incrível”, conta.
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O artista Luis Segadas que no momento expõe em Cuiabá e depois levará sua exposição ainda para Rondonópolis, Sinop e Barra do Garças dentro do Circula MT, comemora a interiorização das ações culturais. “Essa abrangência dos editais mostra realmente a vontade política de fazer algo mudar”, ressalta.
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Sobre a rede proporcionada pelo programa, o músico Wellington Berê comunga da mesma opinião. “Meu projeto é o ‘Conexões’ e o nome tem muita sintonia com este edital da Secretaria de Estado de Cultura. O que estamos fazendo é exatamente isso, conectando Mato Grosso. O Estado tem grandes músicos, muitos deles, vivem no interior e poucas são as oportunidades de interação com outros profissionais. O edital percebeu esta necessidade e foi de encontra a ela, contemplando a todos nós, músicos, e público”, arremata.
Vale ressaltar que a programação e cobertura em tempo real de todas as ações pode ser acessada pela página exclusiva de Facebook, Circula MT, ou pelo site da Secretaria de Estado de Cultura.