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Do reggae ao baião, Karola Nunes e seu ‘Fuá’ se apresentam em noite de forregae na capital

Da Redação - Naiara Leonor

Tudo começou por influência de sua irmã há doze anos, Karola descobria a música e a música descobria seu talento. Apostando em sua música autoral e atualmente com o grupo “Fuá”, ela se apresenta homenageando suas raízes nordestinas em noite de forregae no “Duke Bar”, neste sábado (23).

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Formado pela cantora e violonista Karola, Paulo Corrêa na voz e percussão; Daniel Baier na percussão, Paulinho Nascimento no contrabaixo e Kalinka Nunes na percussão, o grupo que existe há dois anos mescla a música nordestina com o reggae. "O grupo já teve várias formações. Sempre gostei de forró, pois meu pai é paraibano e em casa eu cresci ouvindo Luiz Gonzaga. Até hoje, quando pego o violão, a primeira música que toco é um baião. É a minha primeira necessidade", explicou Karola.

Ela que já aposta na música autoral em sua carreira solo no estilo ‘Nova MPB’, comenta sobre a composição do grupo, uma mistura do forró com reggae conhecida no Brasil como forregae. "Tem uma história de que quando Luiz Gonzaga [Rei do Baião] ouviu o primeiro disco do Bob Marley, ele disse: 'oxi, e esse baião metido a besta?'. E é verdade, pois se colocarmos um triangulo no reggae, vira um forró. Sou apaixonada pelos dois ritmos", declarou a cantora.

Com apresentação marcada para esse sábado (23) no Duke Bar, a partir das 21h, Karola convida o público para dançar. "Sempre falo que quando penso em forró eu penso em festa. Não penso na galera sentada, só bebendo e conversando. Imagino a galera rindo, bebendo e dançando. É o Fuá mesmo, como na concepção nordestina. O repertorio montado é do forró e raggae indo do clássico até o mais atual", completou.

Música autoral

A aceitação do público com o trabalho autoral de Karola lhe deu confiança para expor cada vez mais suas composições, deixando os covers de lado. "Na primeira vez em que fui tocar no Duke Bar, cantei uma das minhas músicas. A partir disso, o pessoal de uma das mesas começou a pedir apenas as músicas autorais. Não queriam ouvir os covers que faço. Então, vou fazendo meu som acreditando nisso. Talvez de dez pessoas, nove não vão gostar da minha música, mas aquela única pessoa que curtir, vou tocar pra ela", concluiu.
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