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Notícias / Política Cultural

Reeducandas do Ana Maria Couto se formam em curso profissionalizante de manicure e pedicure

Da Redação - Isabela Mercuri

Esta semana, onze reeducandas da Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May se formaram no curso de capacitação para manicure e pedicure, oferecido por uma parceria entre a Fundação Nova Chance (Funac) e a da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

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De acordo com a assessoria da Secretaria, a Funac contribui não só com cursos de qualificação, mas também com trabalho remunerado em parceria com empresas e órgãos do governo.

“Buscamos a recuperação social do cidadão que cometeu um delito e foi condenado a cumprir determinada pena. O principal objetivo da ressocialização é ajudar e preparar o recuperando para o retorno ao convívio social, no que diz respeito aos âmbitos pessoal, familiar e profissional”, explica a presidente da Funac, Cintia Nara Selhorts Barbosa.

Outras iniciativas


Trazer novas oportunidades aos reeducandos do estado é também o objetivo do deputado e presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT) Guilherme Maluf, que apresentou ao secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos e ao secretário-chefe da Casa Civil a sugestão de criar o programa “Fábrica Educativa” nos presídios.

Neste programa, os reeducandos confeccionariam produtos para vender, como forma de alcançar a ‘autossustentabilidade’. A ideia veio de um cidadão cuiabano, Robson Nunes Vieira.

“A intenção é que eles possam produzir materiais como chinelos, canecas personalizadas e camisetas, por exemplo, e que os recursos arrecadados com a venda desses produtos sejam revertidos para eles mesmos, em forma de cursos, palestras e atividades de capacitação”, explicou o deputado.

De acordo com a assessoria, um programa semelhante a esse é desenvolvido em Maceió, Alagoas, desde 2006, em que os reeducantos trabalham com mecânica, horta, pré-moldados, sabão, detergente, artesanato, serraria, serralharia, apicultura e padaria.

Depois, os produtos são vendidos em uma loja no centro da cidade e os recursos vão para obras no próprio sistema penitenciário.

“Temos que nos inspirar em iniciativas que dão certo e acredito que a implantação dessa fábrica em Mato Grosso será muito importante para combater o ócio e capacitar os reeducandos, preparando-os para a volta à sociedade”, ressaltou Maluf.




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