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Fotografia da Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito leva 1° lugar em concurso
Da Redação - Bruna Barbosa
A fachada da Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, no Centro Histórico de Cuiabá, conhecida pelos cuiabanos foi o cenário escolhido para a fotografia da Gabriella Regina Santos Torres, que levou o 1° lugar no Concurso de Fotografia de Arquitetura e Paisagem Urbana Mato-grossense do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso (CAU/MT), na categoria Patrimônio Histórico.
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Concorrendo na edição de 2023, a imagem mostra a fachada, típica da arquitetura colonial brasileira, refletida na água que se encontrava na calçada. A construção esconde a decoração borroca-rococó nos altares do interior, com rica talha dourada e prateada, única com esses detalhes no país.
Tombada em 1975 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 1987 pela Fundação Cultural de Mato Grosso e incluída no perímetro tombado do Centro Histórico de Cuiaba em 1993, ela é palco da Festa de São Benedito, a mais longa festa religiosa do estado.
Construída inicialmente com a técnica da taipa de pilão, passou por várias reformas, incluindo uma que transformou sua fachada em neogótica, entre as décadas de 1920 e 1980, quando foi reformada e a arquitetura colonial resgatada.
História
No pé da colina onde hoje está a igreja de Nossa Senhora do Rosário, à margem esquerda do córrego da Prainha, estava localizada a maior mina de ouro da região. Foi esta mina a origem da povoação de Cuiabá, que se deu à margem direita do córrego, em torno das jazidas.
Este local é mencionado em 1722 por Jose Barbosa de Sá, ao relatar a descoberta do ouro por indígenas que, a mando de Miguel Sutil, buscavam mel, no lugar chamado “tanque do Arnesto”, onde foi construída a capela de Nossa Senhora do Rosário. Ainda em 1722, Barbosa de Sá comenta sobre a capela São Benedito, erguida pelos negros.
Essa seria a primeira menção conhecida sobre a atual igreja de Nossa Senhora do Rosário. Não se sabe ao certo a data da construção da igreja atual, mas estima-se ter sido por volta de 1730. Ainda no século XVIII a igreja tomou as configurações atuais, quando foi feita a segunda ampliação. Nessa, o coro e os fundos do altar foram ampliados e a ala lateral leste foi construída. É possível notar as diferenças de acabamento e cor entre os tipos de argila usados na taipa da ala leste.
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Este local é mencionado em 1722 por Jose Barbosa de Sá, ao relatar a descoberta do ouro por indígenas que, a mando de Miguel Sutil, buscavam mel, no lugar chamado “tanque do Arnesto”, onde foi construída a capela de Nossa Senhora do Rosário. Ainda em 1722, Barbosa de Sá comenta sobre a capela São Benedito, erguida pelos negros.
Essa seria a primeira menção conhecida sobre a atual igreja de Nossa Senhora do Rosário. Não se sabe ao certo a data da construção da igreja atual, mas estima-se ter sido por volta de 1730. Ainda no século XVIII a igreja tomou as configurações atuais, quando foi feita a segunda ampliação. Nessa, o coro e os fundos do altar foram ampliados e a ala lateral leste foi construída. É possível notar as diferenças de acabamento e cor entre os tipos de argila usados na taipa da ala leste.