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Casa Cuiabana tem samba e feijoada em prol de reforma de casarão no Centro Histórico

Da Redação - Bruna Barbosa

Para arrecadar o valor necessário para a reforça do Terreiro da Vovó Chica da Guiné, que funciona em um casarão do Centro Histórico de Cuiabá, a FeijoAfro vai levar feijoada e samba para a Casa Cuiabana neste domingo (15), a partir do meio-dia. Os ingressos estão sendo vendidos por R$ 35. 

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A programação musical fica por conta de SeduSamba, Raízes do Samba, Stella Marys e Lucas Padilha, além do batuque do Baobá Music e Maracatu Buriti Nagô. O evento segue até às 19h e ainda terá discotecagem do DJ Taba. 

A realização é do Centro de Organização Religiosa Assistencial de Culto Afro-brasileiro Nzo Ia Nvanju, conhecido como Terreiro da Vovó Chica da Guiné, cujos encontros e trabalhos ocorrem no casarão, que precisa de reforma no telhado, novo encanamento e novas portas e janelas.

“O Centro Histórico de Cuiabá está muito vazio, está muito abandonado e como para qualquer pessoa que adentra esses casarões, a nossa luta é que ele viva novamente”, comenta Mãe Viviane, líder do terreiro e quem vai fazer a feijoada. “Me ajudem a encontrar parceiros ligados à cultura, à fé e ao amor para ajudarem revitalizar o casarão, porque ele não vai ser meu. Ele vai ser nosso, vai ser da comunidade”. 

O objetivo do Centro de Organização Religiosa Assistencial de Culto Afro-brasileiro Nzo Ia Nvanju é transformar o casarão no primeiro ponto de cultura de matrizes africanas de Mato Grosso. O imóvel fica na rua Pedro Celestino, nº 391, perto da Praça da Mandioca.

Dentre os apoiadores da FeijoAfro, neste domingo (15), estão o Escritório do Ministério da Cultura (MinC) em Mato Grosso, o Comitê de Cultura de Mato Grosso, a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel/MT), a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer de Cuiabá, loja A Baianinha, Fórum de Mulheres Negras de Mato Grosso e Heliospel Embalagens.

A coordenadora do MinC em Mato Grosso, Lígia da Silva Viana, destacou a importância da presença do Ministério nessas articulações, “porque acompanha as pessoas e coletivos que fomentam a cultura nos territórios”, registrando a grandeza da iniciativa de valorizar o patrimônio histórico material e imaterial, também por meio de reformas e revitalizações.

Vannessa Jacarandá, por sua vez, coloca o Comitê de Cultura de Mato Grosso como parceiro dessa e de outras iniciativas no Estado. “Estamos aqui para trabalhar em rede e fortalecer as expressões culturais mato-grossenses, especialmente as marginalizadas e esquecidas. E resgatar esse espaço é honrar a nossa história, construída por mãos pretas, mas muitas vezes esquecidas e degradas”.

Ingresso: R$ 35 pelo pix (65) 99273-2615
Vendas e informações: (65) 99273-2615
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