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Após 18 anos interrompidos em 2012, Cinemato retoma 19ª edição em fevereiro de 2014
Da Redação - Marianna Marimon
“O ano de 2012 foi perdido para a cultura”, opinou o idealizador do Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá (Cinemato), o cineasta Luiz Borges. A declaração ocorreu nesta quarta-feira (18), em que Borges assinou com a Secretaria Estadual de Cultura (SEC) sob comando de Janete Riva, convênio de R$405 mil para a realização da 19ª edição do Cinemato. O festival foi interrompido em 2012, por falta de recursos e investimentos do governo do Estado, porém, a SEC resgatou o Cinemato, devido a sua importância para Mato Grosso. Agora, o festival será realizado de 13 a 19 de fevereiro e o homenageado desta edição será o cineasta Zelito Viana.
Leia também: O maldito do rock volta à Cuiabá: Serguei viaja entre blues e rock em show
O Cinemato é o maior festival de cinema do Estado, e teve 18 edições consecutivas graças ao árduo trabalho e dedicação de Luiz Borges. Uma verdadeira vitrine para a produção cinematográfica de Mato Grosso. Sem investimentos em 2012, o Cinemato não aconteceu, e Borges que migrou para todos os festivais de cinema do país neste ano, sintetizou que a produção mato-grossense sumiu.
“A produção desapareceu em 2012. Todos os festivais do Brasil acontecem, mas Mato Grosso sumiu e cabe a nós articuladores fazer essa retomada. Na 19ª edição do Cinemato faremos seminários para debater junto aos três poderes: União, Estado, e município, e também com as unidades, a produção audiovisual em Mato Grosso. Este será o nosso foco“, explicou Luiz Borges.
Em função do convênio, o formato do Cinemato mudou devido ao prazo de 60 dias da assinatura para a realização do evento. Com isto, toda a curadoria será feita pelo próprio Borges (antes era realizada uma pré-seleção com jurados). “Os curtas-metragens, por exemplo, serão os premiados em todos os festivais do Brasil”, disse.
Keiko Okamura que participa da coordenação do Cinemato, ressaltou que os longas e médias-metragens também terão curadoria de Borges para seleção dos filmes. Sobre a produção mato-grossense, será criada uma categoria especial, ainda sem nome. “Temos um panorama rico da produção brasileira, e teremos que fazer em 60 dias, o que geralmente, fazíamos em quatro meses”, contou.
Mas, o júri oficial e popular escolherão entre os filmes selecionados quais serão premiados. As sessões em escolas, hospitais e penitenciárias também seguem normalmente. Com todas as ações realizadas, o Cinemato estima movimentar cerca de 30 mil pessoas (número das edições anteriores). A única indefinição é quanto ao local, que pode ser realizado no Cinemark.
Conforme Borges, o homenageado será o cineasta Zelito Viana, que rodou o filme “Avaeté – Semente da Vingança” em Mato Grosso em 1985. O longa faz referência ao massacre dos índios Cinta-Largas.
Secretaria de Cultura, Janete Riva comemorou a assinatura do convênio e ressaltou a importância do Cinemato para o audiovisual mato-grossense. “Precisamos deste alento para a formação de público e cultural em Mato Grosso”, afirmou.
Disposta, Janete descreveu alguns avanços da pasta, mas cobrou empenho da classe cultural e artística para cobrar do governo do Estado, maior empenho de recursos para 2014, tendo em vista que se isso não ocorrer, várias ações podem ser comprometidas no próximo ano.
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O Cinemato é o maior festival de cinema do Estado, e teve 18 edições consecutivas graças ao árduo trabalho e dedicação de Luiz Borges. Uma verdadeira vitrine para a produção cinematográfica de Mato Grosso. Sem investimentos em 2012, o Cinemato não aconteceu, e Borges que migrou para todos os festivais de cinema do país neste ano, sintetizou que a produção mato-grossense sumiu.
“A produção desapareceu em 2012. Todos os festivais do Brasil acontecem, mas Mato Grosso sumiu e cabe a nós articuladores fazer essa retomada. Na 19ª edição do Cinemato faremos seminários para debater junto aos três poderes: União, Estado, e município, e também com as unidades, a produção audiovisual em Mato Grosso. Este será o nosso foco“, explicou Luiz Borges.
Em função do convênio, o formato do Cinemato mudou devido ao prazo de 60 dias da assinatura para a realização do evento. Com isto, toda a curadoria será feita pelo próprio Borges (antes era realizada uma pré-seleção com jurados). “Os curtas-metragens, por exemplo, serão os premiados em todos os festivais do Brasil”, disse.
Keiko Okamura que participa da coordenação do Cinemato, ressaltou que os longas e médias-metragens também terão curadoria de Borges para seleção dos filmes. Sobre a produção mato-grossense, será criada uma categoria especial, ainda sem nome. “Temos um panorama rico da produção brasileira, e teremos que fazer em 60 dias, o que geralmente, fazíamos em quatro meses”, contou.
Mas, o júri oficial e popular escolherão entre os filmes selecionados quais serão premiados. As sessões em escolas, hospitais e penitenciárias também seguem normalmente. Com todas as ações realizadas, o Cinemato estima movimentar cerca de 30 mil pessoas (número das edições anteriores). A única indefinição é quanto ao local, que pode ser realizado no Cinemark.
Conforme Borges, o homenageado será o cineasta Zelito Viana, que rodou o filme “Avaeté – Semente da Vingança” em Mato Grosso em 1985. O longa faz referência ao massacre dos índios Cinta-Largas.
Secretaria de Cultura, Janete Riva comemorou a assinatura do convênio e ressaltou a importância do Cinemato para o audiovisual mato-grossense. “Precisamos deste alento para a formação de público e cultural em Mato Grosso”, afirmou.
Disposta, Janete descreveu alguns avanços da pasta, mas cobrou empenho da classe cultural e artística para cobrar do governo do Estado, maior empenho de recursos para 2014, tendo em vista que se isso não ocorrer, várias ações podem ser comprometidas no próximo ano.