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Movimento Saúde Unimed Cuiabá: Varizes, o desconforto que atinge 30% da população mundial
Da Assessoria - Unimed Cuiabá
Incidência é bem maior entre mulheres e caminhada é importante na prevenção
Veias que se dilatam, ficam tortas e ainda pintam a pele. Sim! Estamos falando das terríveis varizes, tão temidas pelas mulheres, pois geram prejuízos estéticos e provocam ainda muitos sintomas desagradáveis, como inchaço e dores nas pernas. Mas, engana-se quem acha que esse é um problema que atinge apenas as mulheres. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30% da população mundial têm varizes – dilatação das veias. Desse total, 70% são mulheres e 30% homens. Ainda no caso das mulheres, de 20% a 30% durante a gestação desenvolvem varizes. Por razões hormonais, o sexo feminino é mais acometido por essa disfunção.
Com mais de vinte anos de atuação, o médico cirurgião geral e vascular, Celso Antunes Maciel, cooperado da Unimed Cuiabá, explica que a doença varicosa (Insuficiência Venosa de MMII), popularmente conhecida como varizes de membros inferiores se dá, principalmente, ao fato do ser humano ser bípede, isto é, permanecer em pé ou sentado boa parte de sua vida.
De acordo com o angiologista, as causas estão relacionadas a quatro principais fatores. “Hormônios, gestação (principalmente as de repetição), hereditariedade (mas ninguém nasce com varizes) e o fator profissional de ficar em pé por longos períodos”. Explica ainda que existem outras causas menos frequentes. “O usual e tão falado salto alto, hábito social nas mulheres, é também colocado como fator predisponente, mas não há consenso médico nesse fator, que muito mais prejudica a coluna vertebral do que o retorno venoso.”
Fatores como obesidade, sedentarismo e até mesmo roupas muito apertadas podem dificultar a circulação, podendo agravar a situação. “A chamada circulação do sangue é tão somente o resultado da equação conhecida de todos nós: o sistema de vasos comunicantes, aonde existe uma bomba arterial potente a mandar o sangue pelas artérias (com nutrientes e calor) e a bomba venosa passiva, isto é, pelo caminhar é que o sangue retorna ao coração para ser reoxigenado e voltar à bomba do coração. Diante disso, o melhor a fazer para ter uma boa circulação é andar, fazer caminhadas ou flexionar as panturrilhas (dica para quem trabalha parado)”, aconselha o médico.
Dúvidas de quando começar o tratamento são frequentes. “A doença varicosa tem um contexto social e estético imenso. Em um local de clima tropical, como o nosso, as pessoas se expõem, seja com roupas menores, seja por questão de maior conforto. Sempre esclareço aos meus pacientes que os advogados vão ao Fórum “enternados” e se expõem a um ambiente inóspito, de um calor saudita, pela tão chamada liturgia do cargo. A primeira indagação quando prescrevo meias elásticas aos portadores de varizes é inevitavelmente esta: “Ah, com esse calor?!”. Respondo com um simples argumento: “Os advogados não vão trabalhar de terno e gravata?!”, observa.
As perguntas mais frequentes no consultório do angiologista são sempre relacionadas à prevenção. Os pacientes querem saber quando e em que momento começar a prevenir, por isso, ele faz questão de ressaltar a importância de uma vida ativa e saudável. “As varizes, ou melhor a doença varicosa, é consequência de uma vida produtiva, em pé para muitos de nós, e pode ser tratada com remédios ou cirurgia dependendo da idade e comorbidades (doenças associadas)”.
Recomendações
- Evite ficar de pé por muito tempo em uma mesma posição. Se for realmente necessário fazê-lo, procure movimentar-se. Isso ajuda o sangue a circular;
- Procure elevar as pernas acima do nível do coração por alguns minutos, várias vezes ao dia. Isso facilita o retorno do sangue para o centro do corpo;
- Ande a pé. Caminhadas diárias são fundamentais para prevenir as varizes.
Unimed 40 anos
Responsável por cuidar da saúde de seus mais de 225 mil clientes a Unimed Cuiabá, que completa em 2015 quatro décadas de atuação incentiva a prática de prevenção às doenças, a exemplo das varizes. Cooperado da Unimed Cuiabá, o médico Celso Maciel é doador de órgãos, valorizando a saúde e o bem estar do próximo.
Veias que se dilatam, ficam tortas e ainda pintam a pele. Sim! Estamos falando das terríveis varizes, tão temidas pelas mulheres, pois geram prejuízos estéticos e provocam ainda muitos sintomas desagradáveis, como inchaço e dores nas pernas. Mas, engana-se quem acha que esse é um problema que atinge apenas as mulheres. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30% da população mundial têm varizes – dilatação das veias. Desse total, 70% são mulheres e 30% homens. Ainda no caso das mulheres, de 20% a 30% durante a gestação desenvolvem varizes. Por razões hormonais, o sexo feminino é mais acometido por essa disfunção.
Com mais de vinte anos de atuação, o médico cirurgião geral e vascular, Celso Antunes Maciel, cooperado da Unimed Cuiabá, explica que a doença varicosa (Insuficiência Venosa de MMII), popularmente conhecida como varizes de membros inferiores se dá, principalmente, ao fato do ser humano ser bípede, isto é, permanecer em pé ou sentado boa parte de sua vida.
De acordo com o angiologista, as causas estão relacionadas a quatro principais fatores. “Hormônios, gestação (principalmente as de repetição), hereditariedade (mas ninguém nasce com varizes) e o fator profissional de ficar em pé por longos períodos”. Explica ainda que existem outras causas menos frequentes. “O usual e tão falado salto alto, hábito social nas mulheres, é também colocado como fator predisponente, mas não há consenso médico nesse fator, que muito mais prejudica a coluna vertebral do que o retorno venoso.”
Fatores como obesidade, sedentarismo e até mesmo roupas muito apertadas podem dificultar a circulação, podendo agravar a situação. “A chamada circulação do sangue é tão somente o resultado da equação conhecida de todos nós: o sistema de vasos comunicantes, aonde existe uma bomba arterial potente a mandar o sangue pelas artérias (com nutrientes e calor) e a bomba venosa passiva, isto é, pelo caminhar é que o sangue retorna ao coração para ser reoxigenado e voltar à bomba do coração. Diante disso, o melhor a fazer para ter uma boa circulação é andar, fazer caminhadas ou flexionar as panturrilhas (dica para quem trabalha parado)”, aconselha o médico.
Dúvidas de quando começar o tratamento são frequentes. “A doença varicosa tem um contexto social e estético imenso. Em um local de clima tropical, como o nosso, as pessoas se expõem, seja com roupas menores, seja por questão de maior conforto. Sempre esclareço aos meus pacientes que os advogados vão ao Fórum “enternados” e se expõem a um ambiente inóspito, de um calor saudita, pela tão chamada liturgia do cargo. A primeira indagação quando prescrevo meias elásticas aos portadores de varizes é inevitavelmente esta: “Ah, com esse calor?!”. Respondo com um simples argumento: “Os advogados não vão trabalhar de terno e gravata?!”, observa.
As perguntas mais frequentes no consultório do angiologista são sempre relacionadas à prevenção. Os pacientes querem saber quando e em que momento começar a prevenir, por isso, ele faz questão de ressaltar a importância de uma vida ativa e saudável. “As varizes, ou melhor a doença varicosa, é consequência de uma vida produtiva, em pé para muitos de nós, e pode ser tratada com remédios ou cirurgia dependendo da idade e comorbidades (doenças associadas)”.
Recomendações
- Evite ficar de pé por muito tempo em uma mesma posição. Se for realmente necessário fazê-lo, procure movimentar-se. Isso ajuda o sangue a circular;
- Procure elevar as pernas acima do nível do coração por alguns minutos, várias vezes ao dia. Isso facilita o retorno do sangue para o centro do corpo;
- Ande a pé. Caminhadas diárias são fundamentais para prevenir as varizes.
Unimed 40 anos
Responsável por cuidar da saúde de seus mais de 225 mil clientes a Unimed Cuiabá, que completa em 2015 quatro décadas de atuação incentiva a prática de prevenção às doenças, a exemplo das varizes. Cooperado da Unimed Cuiabá, o médico Celso Maciel é doador de órgãos, valorizando a saúde e o bem estar do próximo.