Em nota encaminhada para o site Olhar Copa no início da tarde desta sexta-feira (26), a diretoria do consórcio VLT rebateu as declarações do prefeito Walace Guimarães que ameaçou suspender o alvará da empresa, caso as ruas no entorno das obras do Veículo Leve sobre Trilhos, em Várzea Grande não sejam recuperadas imediatamente. A empresa negou ameaça formal.
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Na nota, a diretoria do consórcio afirma que ainda não foi notificada pela Prefeitura de Várzea Grande e que vem cumprindo todas as obrigações contratuais, incluindo a manutenção das rotas alternativas. O consórcio destacou ainda que mantém equipes específicas que fazem monitoramentos constantes da situação das ruas e avenidas para recuperação, quando necessária.
Diz ainda a nota que o consórcio se reuniu com o prefeito Walace e demais partes envolvidas nesta quinta-feira (25), ocasião em que foram feitos os esclarecimentos e providenciados os devidos encaminhamentos para solucionar a questão.
Confira a íntegra da nota
“O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande informa que ainda não foi notificado pela Prefeitura de Várzea Grande. Afirma ainda que cumpre todas as obrigações contratuais, entre elas a manutenção das rotas alternativas oficiais tanto em Várzea Grande quanto na Capital.
Para isso, mantém equipes específicas que fazem monitoramentos constantes da situação das ruas e avenidas para a recuperação, quando necessária.
O Consórcio VLT destaca ainda que se reuniu com o prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães e demais partes envolvidas, nesta quinta-feira (25.07), quando foram feitos esclarecimentos e providenciados os devidos encaminhamentos para solucionar a questão”.
A ameaça
Em entrevista ao site Olhar Copa nesta sexta-feira, o prefeito Walace afirmou que suspenderá o alvará de funcionamento do consórcio VLT caso a construtora não execute a restauração das ruas e avenidas da cidade que servem como desvio para as obras da Copa, principalmente aquelas que margeiam as avenidas da FEB, Couto Magalhães e Ponce de Arruda.
A ameaça é indigesta no cenário de preparação para o Mundial, já que se forem cassados os alvarás, as obras do VLT em Várzea Grande podem ser paralisadas. Na semana retrasada, Walace já tinha apelado ao governador Silval Barbosa para que as empresas cumpram as exigências do contrato.
Walace justifica que a Prefeitura tem o dever adotar a medida como punição às empresas, já que não cumprem o contrato e não obedecem o governo de Mato Grosso tampouco a municipalidade.
Prazo de 10 dias
O prazo dado pelo prefeito Walace para o consórcio VLT e a construtora Sanches Tripoloni, que executa as obras do viaduto Dom Orlando Chaves, na entrada para o Cristo Rei, vai até o dia 10 de agosto.
O secretário municipal de Infraestrutura, Gonçalo Antônio de Barros, afirmou que “até agora as empresas não recuperaram nenhum quilômetro das avenidas Izabel Coelho Pinto e da 31 de Março, que constam no contrato para serem recuperadas. Agora queremos que as empresas recuperem ruas do bairro da Manga, do Cristo Rei e Jardim Potiguar, que também estão sendo usadas como rotas alternativas”.
O governo
O secretário da Secopa, Maurício Guimarães tem plena consciência de que, ao cassar o Alvará de Funcionamento do Consórcio VLT, as obras do modal irão ‘parar’ em Várzea Grande.
O governador Silval Barbosa assegurou que as empresas seriam obrigadas pela Secopa a honrar o contrato. “Terão que restaurar as vias alternativas, porque é contratual. É um complemento da obra”, afirmara Barbosa, há menos de 10 dias, num evento em Várzea Grande.
De fato, antes do início das obras, foi acordado entre as construtoras das obras e a Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo), que a responsabilidade pela recuperação das rotas alternativas seria um encargo das empresas.
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