“Cuiabá ainda é um canteiro de obras”. Esta é a frase que abre a reportagem da ESPN divulgada nesta terça-feira (20), sobre a capital mato-grossense, uma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. Na reportagem de Mendel Bydlowski, são apresentados o andamento das obras, uma entrevista com o secretário extraordinário da Copa, Maurício Guimarães e também denúncias do Ministério Público do Trabalho (MPT).
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O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) não foi esquecido pela reportagem. Apontado como coqueluche do plano de mobilização urbana, o projeto ainda não tem os trens e nem trilhos. O destaque também é dado ao secretário Maurício Guimarães, que admite atrasos: “Nós estamos com prazo muito apertado, parte destas obras realmente estão atrasadas. No conjunto hoje nós temos entorno de 60% a 65% delas concluídas”, afirma.
O repórter da ESPN ainda alfineta, dizendo que uma das obras que já está pronta é a sede da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa). A viagem do secretário até a Espanha para agilizar o processo da vinda do VLT também foi lembrada.
As dificuldades para cumprir os prazos segundo o secretário são: a desapropriação, projetos refeitos e a carência de mão-de-obra: “Depois do término das arenas da Copa das Confederações nós pudemos importar esses trabalhadores que já estavam treinados. Algumas obras inclusive estão com o período noturno de trabalho e também continuam nos finais de semana”.
Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT) esta correria deixa os trabalhadores sem segurança e exercendo suas funções além do tempo permitido de 8 horas: “A maior parte dos acidentes ocorre durante a jornada extraordinária e diminui a vida útil de trabalho”, disse a Procuradora do MPT, Ana Gabriela Oliveira. Caso as empreiteiras não se adéquem multas serão aplicadas.
Novamente a reportagem bate na tecla de que o estádio pode virar um ‘elefante branco’. Ainda é comparada a capacidade da Arena com o público médio do campeonato regional. “O estádio será entregue com a opção de ter a capacidade reduzida. Este espaço terá o museu do futebol, restaurantes e choperias como formas alternativas de renda. Tudo para que a copa em Cuiabá não saia dos trilhos, quando os trilhos estiverem aqui”, finaliza o repórter Mendel Bydlowski.
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