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Em um Estado rico e promissor para o turismo, a região de Nobres – cerca de 120 quilômetros de Cuiabá – concorre com o Pantanal Mato-grossense e a Chapada dos Guimarães, ao título de vedete da Copa do Mundo de 2014. A região que conta com mais de 60 pontos turísticos espalhados nas localidades de Bom Jardim e Coqueiral, espera despontar como uma das fortes atrações do turismo mato-grossense durante o Mundial de 2014.

Importantes pontos de visitação e contemplação como Balneário Estivado, Reino Encantado, Salobrão, Aquário Encantado e Lagoa Azul, ainda dependem de investimento estadual para oferecer melhor estrutura aos turistas. A Lagoa Azul, por exemplo, está interditada para visitas por falta de um plano de manejo.

A região que só nos últimos 20 anos foi descoberta, ainda vive à espera da regularização fundiária para impulsionar o turismo. Os proprietários de lotes onde estão mais de 60 pontos turísticos, não podem investir em melhorias. Sem escrituras dos lotes, não há como receber financiamento e nem segurança para investimentos.

Nobres tende a vislumbrar uma revolução no setor. O Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur) já conta com estudos para resolver o problema fundiário e fomentar o investimento no setor turístico em toda a região. A primeira iniciativa no sentido de erguer o turismo em Nobres, foi garantir a pavimentação da estrada ligando o Lago de Manso à localidade de Bom Jardim. A via deve ser asfatada totalmente até o primeiro trimestre de 2013. Até 2014, deve ser concluído o asfalto ligando a área urbana de Nobres a Bom Jardim.

Embora ainda careça de atenção do Governo do Estado e de mais ousadia dos proprietários de lotes onde estão os pontos de visitação, alguns empresários já se organizaram no sentido de dar uma espécie de suporte para turistas, ao mesmo tempo em que lucram com a iniciativa. Quem visita a localidade de Bom Jardim, por exemplo, já dispõe de guias e pacotes para conhecer a região. Não existem regras definidas e nem segurança de nível para turistas. São os próprios proprietários quem cuidam das áreas turísticas e oferecem equipamentos, cobrando taxas fixas. A visita a um local custa R$ 10,00. Para um mergulho, o turista deve alugar roupas especiais, acessórios e equipamentos. Para isso, terá que desembolsar R$ 70,00.

Para quem visita Nobres, atraído pela propaganda crescente de seus pontos turísticos, a grande frustração é não poder conhecer a famosa Lagoa Azul, considerada a ‘cereja do bolo’ de Nobres. O local está interditado há quase dois anos. (Com informações do site Copa do Pantanal).