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Sábado, 31 de agosto de 2024

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Candidato em São Paulo

Marçal deu procuração a réu acusado de integrar grupo de traficante em MT, revela reportagem

Foto: Reprodução

Marçal deu procuração a réu acusado de integrar grupo de traficante em MT, revela reportagem
Candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) concedeu poderes para que um empresário acusado de integrar a organização criminosa de um megatraficante o representasse junto a órgãos do governo federal, revelam documentos obtidos pelo Metrópoles


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Florindo Miranda Ciorlin, empresário e piloto nomeado por Pablo Marçal para representá-lo, é acusado pelo Ministério Público Federal de atuar na aquisição e ocultação de aeronaves para traficantes responsáveis pelo transporte de pelo menos 5,1 toneladas de cocaína da Bolívia ao Brasil.
 
Segundo o colunista Tácio Lorran, a procuração a favor de Florindo foi assinada por Marçal em 28 de outubro de 2021. “Naquela data, o empresário já havia sido preso pela Polícia Federal, denunciado pelo Ministério Público e se tornado réu na 1ª Vara Federal Cível e Criminal de Cáceres (MT). Bastava uma pesquisa simples no Google para conhecer o histórico do piloto”, diz trecho do texto publicado.
 
Florindo e o irmão Ewerton Ciorlin foram alvo da Operação Grão Branco, da Polícia Federal, deflagrada em 30 de abril de 2021 – portanto, seis meses antes de Pablo Marçal nomeá-los como procuradores. A operação desmontou a organização criminosa liderada pelo megatraficante Ary Flávio Swenson Hernandes, suspeito de traficar mais de 5 toneladas de drogas.
 
Foram cumpridos mais de 110 mandados judiciais em nove estados. Trinta e oito pessoas foram presas, incluindo Florindo. O empresário, no entanto, teve a prisão temporária revogada duas semanas depois. Em seguida, foi denunciado pelo Ministério Público Federal e se tornou réu na Justiça Federal. 

A investigação da Polícia Federal identificou que Florindo atuou em favor da organização criminosa adquirindo e regularizando aeronaves usadas no tráfico. O empresário chegou a utilizar documentos falsos e laranjas com o objetivo de ocultar o verdadeiro dono dos jatinhos. Além disso, Florindo deu aulas para pilotos do grupo criminoso e chegou a manifestar interesse em ir à Bolívia para conhecer Ary Flávio Hernandes pessoalmente.

Confira o texto completo do Metropóles. 
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