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Sábado, 20 de abril de 2024

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Cliente denuncia advogado coordenador da Ong Moral de apropriação indébita

Foto: Reprodução

Bruno Boaventura

Bruno Boaventura

Acostumado a fazer denúncias e pedir investigações contra políticos suspeitos de corrupção, o advogado Bruno Ricci Boaventura, coordenador do Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania (Moral), foi acusado por uma antiga cliente por supostamente ter se apropriado indebitamente do dinheiro referente a uma indenização que ela deveria receber.

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A cliente, Eliza Auxiliadora da Silva Miranda, ingressou, em 10 de março de 2014, com um pedido de abertura de Processo Administrativo no Tribunal de Ética da OAB/MT, e de inquérito policial na Polícia Civil pelos crimes de apropriação indébita e reparação de danos morais e materiais.

Na Justiça Comum, caso seja comprovada as ilegalidades supostamente cometidas pelo advogado, ele pode ser sentenciado de um a quatro anos, com aumento de um terço da pena por ter cometido o crime durante o exercício da profissão, conforme o artigo 168 do Código Penal Brasileiro.

De acordo com as representações enviadas ao Tribunal de Ética e a Polícia Civil, ela contratou Bruno para pactuar um acordo de dividas financeiras, em 2011. Na época, o advogado pactuou um acordo com a parte requerida, sendo fixado um valo de R$ 9.500 a título de indenização, cujo prazo final de pagamento seria o dia 30 de setembro daquele mesmo ano.

Contudo, o tempo passou e, supostamente, Boaventura teria passado vários relatórios verbais alegando ainda estar finalizando o processo. Cansada de esperar, já em 2014, ela afirma ter feito uma consulta processual por contra própria e descobriu que o processo já havia sido concluído e arquivado em outubro de 2011, apesar dela nunca ter recebido os R$ 9.500.

Outro lado

O advogado Bruno Boaventura afirma que possui o recibo do pagamento da indenização para Eliza e alega estar sendo vítima de perseguição por parte de outro advogado, João Batista Benevides da Rocha, ex-presidente do Instituto Mato Grossense de Defesa do Consumidor (IDC), a quem teria imposto uma derrota política.

“Infelizmente ele está procurando antigos clientes meus para fazer esse tipo de coisa”, afirmou. “Não tenho o recibo em mãos agora porque é um caso antigo, mas até amanhã deverá ter sido localizado e desarquivado”, completou.
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