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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Caso Rivelino Brunini

Treze anos depois, comendador Arcanjo enfrenta segundo julgamento por morte de empresário

Foto: TJ_MT

Treze anos depois, comendador Arcanjo  enfrenta segundo julgamento por morte de empresário
Treze anos depois, o ‘comendador’ João Arcanjo Ribeiro enfrenta novamente o banco dos réus no próximo dia 30 de julho, em Cuiabá, denunciado como mandante das mortes de Rivelino Jacques Brunini e de Fauze Rachid Jaudy e ainda pela tentativa de assassinato contra o pintor Gisleno Fernandes. Os crimes foram registrados em 5 de junho de 2002, em plena avenida Historiador Rubens de Mendonça (avenida do CPA). Além de Arcanjo serão julgados Célio Alves de Souza e o uruguaio, Júlio César Bachs Mayada.  Arcanjo, que está preso em penitenciária de segurança máxima em Porto Velho (RO), já foi sentenciado a cumprir 19 anos de prisão pela morte do também empresário Sávio Brandão. 

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A determinação para o júri é da juíza da 1ª Vara Criminal, Mônica Catarina Perri de Siqueira. O julgamento terá início a partir das 8h da manhã, no Fórum de Cuiabá. A defesa dos reús tentou o desmembramento do processo, pedido negado pela juíza.  "A suposta exposição mediática é exclusivamente direcionada ao corréu João Arcanjo Ribeiro, em face do título de comendador que ostentava e da sua posição social à época dos fatos, ou seja, é de caráter pessoal e, portanto não tem o condão de prejudicar a defesa dos corréus".

Na decisão afirma ainda "de outro lado, o desmembramento de processo tão volumoso (29 volumes) gera custos ao Estado com a extração de fotocópia e prejudica a celeridade processual, na medida em que será necessária a realização de mais de uma sessão para julgar o mesmo fato, o que também demanda custos. Logo, o pretendido desmembramento, além de desnecessário e sem fundamento legal, fere os princípios da economia e celeridade processual e da unicidade dos julgamentos".

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Rivelino Jacques Brunini era sócio da empresa Mundial Games, concessionária de máquinas caça-níqueis da organização criminosa chefiada por João Arcanjo Ribeiro, que explorava com exclusividade o ramo de jogos eletrônicos em Mato Grosso. Mesmo assim, segundo o MPE, Brunini associou-se a um grupo do Rio de Janeiro, que pretendia acabar com o monopólio de João Arcanjo no Estado. Essa seria a motivação do crime. Fauze Rachid Jaudy e o pintor Gisleno não eram alvos, no entanto, foram atingidos.

As investigações apontara que Hércules de Araújo Agostinho (condenado a 45 anos pelos crimes)  se aproximou em uma moto e, utilizando uma arma de fogo de 9 milímetros, efetuou disparos contra todos. Brunini foi atingido por sete disparos e morreu na hora. Fauze Rachid e Gisleno Fernandes foram atingidos por um disparo cada um, porém Fauze Rachid não resistiu e foi a óbito.



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