Pedro Taques (PDT-MT) elegeu-se senador com o discurso da ética em 2010. Tem e tinha amigos na área da Justiça colecionados como ex-procurador da República. Perdeu um deles quando começaram as denúncias contra o então senador Demóstenes Torres (sem partido-GO).
Às vezes legalista ao extremo, Taques não podia recuar, sob pena de esfarelar suas propostas políticas. Mas até que ponto a cassação de Demóstenes nesta quarta-feira pelo Senado, por 56 votos a 19, não foi um acordão de PT, PMDB e PSDB para salvar mandatos de parlamentares e políticos dos seus partidos?
Lembre-se que o senador cassado era do DEM, único incômodo crítico do governo Lula e Dilma Rousseff, como manda a democracia e o jogo de poder.
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