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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Assassinato

MP tem provas suficientes para levar acusados pela morte de jornalista

Foto: Reprodução

MP tem provas suficientes para levar acusados pela morte de jornalista
Mesmo com a alegação de inocência por parte dos acusados pelo execução e intermediação do assassinato do jornalista Auro Ida, Evair Peres Madeira Arantes, o "Baby", e Alessandro da Silva Paz, o promotor de justiça Antônio Sérgio Piedade acredita que as provas juntadas nos autos do processo são suficientes para pronunciar (quando o juiz determina que os réus sejam julgados por júri popular por se tratar de crime contra vida) os acusados.

O jornalista Auro Ida foi brutalmente assassinado com seis tiros em 21 de julho de 2011, no bairro Jardim Fortaleza, em Cuiabá. A suspeita principal é que o crime tenha motivação passional. Auro se relacionava há pouco mais de dois meses com a jovem Bianka Nayara, que havia se separado recentemente de Rubens Alves de Lima, suspeito de ser o mandante do crime e que está foragido.

De acordo com o promotor, a mudança brusca no comportamento de Bianka são sintomáticas da pressão à qual jovem pode estar sendo submetida. Ela, que à polícia afirmara ter certeza de que o executor do crime foi o Baby, durante a audiência afirmou ter sido pressionada pela polícia para acusar o réu. Bianka estava com o jornalista no momento em que ele foi abordado por um homem e assassinado.

A juíza Monica Catarina Perri Siqueira colhe depoimento nesta terça-feira (03) do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PP), sobre a morte de Auro. O jornalista teria confidenciado ao parlamentar que vinha sofrendo ameaças por conta de uma série de matérias investigativas referentes ao pagamento irregular de cartas de crédito por parte do governo do Estado a uma grande empreiteira.

Outro que deve ainda ser ouvido é Priminho Riva. Se ele não comparecer espontaneamente amanhã para depor, no dia 11 de julho, às 16 horas, será conduzido por um oficial de justiça ao Fórum para a oitiva.
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