Usuários do plano médico MT Saúde procuraram a Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (DP/MT) para garantir suas consultas, cirurgias e internações com o aval da justiça. Um dos motivos para a intervenção judicial diante dos serviços do plano de saúde de funcionários públicos do Estado é o atraso remuneratório devido a hospitais, clínicas e consultórios conveniados.

Segundo a assessoria de imprensa da DP/MT, mais de vinte ações foram propostas nos últimos 10 dias, sendo que outros usuários procuraram o órgão sem todos os documentos necessários para abrir ação.


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Em entrevista à assessoria, o defensor público João Paulo Carvalho Dias, do Núcleo de Defesa do Consumidor, afirmou que "diferentemente dos problemas relativos ao MT Saúde presenciados em 2011, quando apenas alguns estabelecimentos conveniados estavam se negando a prestar o serviço, a impressão é que agora toda a rede está o recusando atendimento".

Os usuários do plano de saúde estatal estão com as mensalidades pagas em dia, visto que estas são descontadas diretamente de sua folha de pagamento.

Ações

A assessoria informou que as ações de obrigação de fazer foram propostas em benefício dos usuários em busca da tutela jurisdicional do Estado-Juiz para determinar que o MT Saúde e os hospitais garantam o tratamento específico a cada paciente. Além disso, o representante da Defensoria também pediu a imposição de multa diária de R$ 5 mil por dia de descumprimento.

"Ao invés de procurar a justiça para dirimir seus conflitos, os prestadores de serviço (hospitais) simplesmente decidiram unilateralmente suspender o tratamento dos beneficiários do plano, que nada têm a ver com o problema. Na verdade a suspensão dos serviços é uma forma covarde, visto que não atinge o MT Saúde, mas aqueles que pagam o plano", alegou o defensor João Paulo Dias.

As informações são da assessoria de imprensa da DP-MT