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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Pedro Taques descarta abrir mão do direito de escolha entre qualquer indicado na lista tríplice; Prado pede pelo mais votado

Foto: Junior Silgueiro/GComMT

Pedro Taques descarta abrir mão do direito de escolha entre qualquer indicado na lista tríplice; Prado pede pelo mais votado
O governador Pedro Taques (PSDB) negou os apelos dos membros do Ministério Público Estadual para garantir a nomeação do candidato mais votado da listra tríplice como novo procurador-geral de Justiça, em reunião realizada na manhã desta segunda-feira (28). A eleição dentro da instituição será realizada no dia 14 de dezembro e quatro promotores disputam para fazer parte da lista tríplice, da qual Taques escolherá quem será o procurador-geral de Justiça entre 2017/2018.

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“Só que, meu amigo, permita-me chama-lo assim, eu sou o governador do Estado e a constituição me dá essa prerrogativa sem o maior despejo. Como a Constituição lhe dá a prerrogativa de denunciar ou não denunciar quem quer que seja. Como a Constituição lhe dá a prerrogativa de pedir absolvição ou não de quem quer que seja. É um direito constitucional meu e não abro mão”, respondeu Pedro Taques, ao ser questionado por um promotor.

Na ocasião, Pedro Taques foi lembrado de ter feito um compromisso de campanha de nomear sempre o candidato mais votado. O próprio governador afirmou ter sempre defendido essa tese quando professor de Direito, mas argumentou não poder deixar de ter essa prerrogativa e nem quis entrar no mérito de quais critérios usará para decidir o próximo procurador-geral de Justiça, para não influenciar no pleito.

Concorrem Ana Luiza Ávila Peterlini de Souza, Eliana Cícero de Sá Maranhão, José Antônio Borges Pereira e Mauro Benedito Pouso Curvo. Todos os nomes elogiados pelo governador, o qual elogiou a honestidade e ainda disse que convidaria qualquer um para ir a sua casa. A deixa foi aproveitada pelo atual procurador-geral de Justiça, Paulo Prado.

“Se os quatro são sérios e o senhor votaria em qualquer um dos quatros, não seria mais justo escolher então o mais votado? Já que reconhece que os quatro são pessoas que levaria para casa para almoçar ou jantar, então, como um bom democrata, acho que seria um critério bem razoável”, ponderou Paulo Prado.

O chefe da PGJ ainda afirmou que votará em Eliana Cícero de Sá Maranhão, José Antônio Borges Pereira e Mauro Benedito Pouso Curvo, os quais fazem parte do seu grupo político e trabalham com ele há anos. Mesmo diante da insistência, Pedro Taques manteve a posição de não explicar os critérios de escolha e fazer uso da prerrogativa constitucional.
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