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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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na tribuna

Selma repudia plano de Janot, defende armas e pede que STF ouça o povo para evitar novos planos

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Selma repudia plano de Janot, defende armas e pede que STF ouça o povo para evitar novos planos
A senadora Selma Arruda (Pode) usou a tribuna para expressar contrariedade ao plano traçado pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, visando atentar contra a vida do ministro Gilmar Mendes, membro do Supremo Tribunal federal  (STF).
 
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A juíza aposentada garantiu que com violência nada se resolve, observou que a situação não é culpa do porte de arma e pediu que a corte máxima do Judiciário brasileiro ouça mais o povo para evitar possíveis novas tragédias.
 
“Nada nessa vida se resolve com violência. Existem momentos limítrofes da nossa vida. Quando você trabalha com assuntos estressantes. Quanto você trabalha com fatos que fazem com que uma canetada sua decida a vida de pessoas, não só aquela vida, mas a vida de uma sociedade ou de uma série de outras pessoas, é muito comum que essa pressão leve até o seu limite”, afirmou Selma no dia 30 de setembro.
 
Em entrevistas aos jornais "O Estado de S. Paulo" e "Folha de S.Paulo" e à revista "Veja" publicadas no dia 26 de setembro, Janot revelou que entrou armado no Supremo com a intenção de matar Gilmar Mendes e se suicidar em seguida.
 
Apesar de reconhecer a pressão sobre personagens importantes da sociedade brasileira, Selma arruda repudiou o plano. “Nós não podemos deixar de criticar essa atitude do ex-PGR Rodrigo Janot. Não por estar portando arma. O porte de arma é inerente à função. O procurador-geral tem direito a entrar armado no Tribunal, como eu, como magistrada, tinha o direito de entrar armada nos tribunais” salientou Selma.
 
“Sou a favor do porte de arma. Nesse caso o porte de arma não interferiu em nada. Sou a favor do porte de arma, mas não de se resolver as coisas dessa forma”, complementou.
 
Conforme a magistrada aposenta, o STF deve ouvir mais o povo para evitar novos planos semelhantes. “Não posso deixar de registrar o meu apelo para que o STF ouça a voz do povo, a voz do Ministério Público. Não é possível que você vá nas rede sociais e veja a maioria das pessoa dizendo ‘Janot, por que você não terminou de fazer o serviço?’”.
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