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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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ARARATH

MPF denuncia cúpula do Bic Banco, ex-secretários e donos de construtora por gestão fraudulenta e lavagem

Foto: Olhar Direto

MPF denuncia cúpula do Bic Banco, ex-secretários e donos de construtora por gestão fraudulenta e lavagem
O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia por crime de gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro em face de membros da cúpula do Bic Banco em Cuiabá. A ação, desdobramento da operação Ararath, envolve ainda o ex-secretário de Fazenda de Mato Grosso, Eder Moraes, e os empresários Ulisses Viganó e Denise Viganó, donos da empreiteira Consnop Construções.

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Processo é baseado na delação premiada do ex-superintendente da instituição financeira, Luiz Carlos Cuzziol. Conforme os autos, a Consnop Construções contraiu empréstimos que totalizam R$ 4,3 milhões. Ocorre que as transações foram simuladas para beneficiar o grupo político do qual o ex-secretário de Fazenda Eder Moraes fazia parte.
 
Foram denunciados Ulisses Viganó e Denise Viganó, administradores da Consnop. Ambos por gestão fraudulenta e lavagem de capitais. Antônio Eduardo de Carvalho Freitas, Luiz Carlos Cuzziol e Fabrício Figueiredo Acosta, superintendentes do Bic Banco, foram denunciados por praticar crime de gestão fraudulenta.
 
Elisa Shigeko Kamikihara Kochi, e Hermes Rodrigues Pimenta, ex-gerentes do BIC Banco (gestão fraudulenta); Khalil Kfouri, Carolina Kassia Cocozza Fonseca Yamanaka e Sérgio Marubayashi, membros do comitê Superior de Crédito (gestão fraudulenta); José Bezerra Menezes, presidente do banco (gestão fraudulenta).
 
Do Poder Executivo, foram denunciados: Paulo da Silva Costa, ex-superintendente administrativo e financeiro da secretaria de Estado e Infra Estrutura de Mato Grosso (gestão fraudulenta); Éder de Moraes Dias, ex-secretário de Fazenda do Estado de Mato Grosso (gestão fraudulenta e lavagem de capitais); Ezequiel de Jesus de Oliveira Lara, ex-secretário adjunto de Gestão Sistêmica da Secretaria de Estado e Infra Estrutura de Mato Grosso (gestão fraudulenta).
 
A denúncia foi oferecida no dia 20 de agosto pela procuradora Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani. Há pedido de quebra de sigilo bancário em desfavor da pessoa jurídica Consnop. O delator premiado Junior Mendonça foi indicado como possível testemunha de acusação.
 
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