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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Nota pública

Galindo afirma que acusações sobre propina de R$ 40 milhões são declarações unilaterais

Foto: Reprodução

Galindo afirma que acusações sobre propina de R$ 40 milhões são declarações unilaterais
O ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo, afirmou que as informações prestadas por Dario de Queiroz Galvão Filho e Mario de Queiroz Galvão, irmãos responsáveis pelo Grupo Galvão, são "declarações unilaterais". Ambos acusaram pagamento de vantagem indevida no montante de R$ 40 milhões com o objetivo de direcionar a concessão do serviço de água e esgoto de Cuiabá, realizado no ano de 2011.

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"Tratam-se de declarações unilaterais cujo valor probatório será analisado em juízo", afirmou Galindo. "Desconheço qualquer inquérito nesse sentido, uma vez que nunca fui intimado para depor sobre os fatos", complementou. 
 
O ex-prefeitosalientou ainda que confia nas autoridades investigativas e no Poder Judiciário. "Por fim, reitero que sempre estive a disposição, para esclarecimentos em busca da verdade real dos fatos".
 
O caso
 
As informações foram reveladas pelo juiz Jorge Tadeu, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, em inquérito que investiga eventual prática do delito de corrupção ativa e passiva. Investigação foi iniciada a partir de notícia registrada na ouvidoria ministerial, por um cidadão que manteve a identidade preservada, relatando que o Grupo Galvão, do qual a CAB Cuiabá (antiga empresa responsável pela central de abastecimento de água e tratamento de esgoto, em Cuiabá) faz parte, teria realizado um pagamento de propina na quantia de aproximadamente R$ 100 milhões.
 
A quantia teria sido paga por intermédio de diversas pessoas jurídicas indicadas pelo então prefeito de Cuiabá, Francisco Galindo. As investigações apontaram que o objetivo da propina era o direcionamento da licitação para Concessão do Serviço de água e esgoto, na qual a empresa beneficiada foi a CAB.
 
O noticiante relatou que o pagamento de vantagem indevida se deu por meio de emissão de notas fiscais de serviços emitidas pelas pessoas jurídicas Eletroconstrol/Nhambiquaras, Três Irmãos Engenharia Ltda. e HL Construtora, em nome do Grupo Galvão.
 
As investigações seguem sob sigilo e são realizadas pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz). Dario de Queiroz Galvão Filho e Mario de Queiroz Galvão são alvos da Operação Lava Jato.

Outro lado

Diante das notícias veiculadas na imprensa sobre suposto pagamento de propina, venho por meio desta esclarecer que:

Tratam-se de declarações unilaterais cujo valor probatório será analisado em juízo;

Desconheço qualquer inquérito nesse sentido, uma vez que nunca fui intimado para depor sobre os fatos;

Confio nas autoridades investigativas e no Poder Judiciário;

Por fim, reitero que sempre estive a disposição, para esclarecimentos em busca da verdade real dos fatos.

Francisco
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