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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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​NOVO SUSPEITO

Juíza manda soltar acusados de executar ex-jogador de futebol em Mato Grosso

Foto: Reprodução

No detalhe: A vítima Leonir Elwanger

No detalhe: A vítima Leonir Elwanger

A juíza Emanuelle Chiaradia Navarro Mano, da 1ª Vara Criminal de Sorriso, determinou a soltura de Rodrigo Felipe da Silva Pinheiro e Leonardo Conceição Santos, acusados pelo homicídio de Leonir Elwanger, ex-jogador do Sorriso Esporte Clube, em novembro de 2017. A magistrada levou em consideração que os dois estão presos há mais de 11 meses e a instrução processual ainda não terminou. Ela também mencionou o surgimento de um outro suspeito do crime.
 
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O crime ocorreu em novembro de 2017, em uma lanchonete, na avenida Tancredo Neves, em Sorriso, mas os mandados de prisão foram cumpridos em janeiro de 2019. De acordo com as investigações da polícia, a motivação seria porque a vítima teria comprado uma moto de um dos suspeitos e não teria pagado.
 
Em decisão do último dia 14 de janeiro, a juíza Emanuelle Chiaradia Navarro Mano, mencionou que a instrução processual ainda não foi concluída, estando pendente ainda a realização de algumas diligências, principalmente com o surgimento de um fato novo.
 
Foi verificado que o suspeito M.A.R., interrogado pela Polícia Civil, também possuía uma suposta desavença com Leonir. Além disso, 69 dias após a morte do ex-jogador, M.A.R. foi preso em posse de uma arma de fogo calibre 38, arma compatível com a do homicídio cometido contra Leonir. Ela entendeu então ser imprescindível a realização de perícia balística dos projéteis.
 
Na decisão a magistrada ainda argumentou que a prisão provisória é uma medida de exceção. Ela citou o princípio constitucional da prevalência da inocência e do direito à liberdade, não sendo lícito o cerceamento da liberdade de um indivíduo, na forma de antecipação da punição.
 
“No caso submetido à apreciação, entendo que as razões fáticas e jurídicas que renderam ensejo à manutenção da prisão dos indiciados em regime de segregação provisória não mais se encontram presentes, ainda mais considerando-se que estão presos há aproximadamente 11 meses e 21 dias, sem término da instrução”, disse.
 
A juíza então concedeu liberdade provisória a Rodrigo Felipe da Silva Pinheiro e Leonardo Conceição Santos e determinou o encaminhamento dos projéteis e da arma de fogo do novo suspeito à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
 
Relembre o caso
 
Leonir foi morto a tiros. Ele estava em um estabelecimento comercial (lanchonete) nas imediações de um posto de combustíveis quando foi atacado por dois homens. Testemunhas relataram à Polícia, que dois homens chegaram ao local e se aproximaram do rapaz, que ao perceber, tentou fugir, mas sem sucesso.
 
Ainda conforme o relato das testemunhas, ele foi atingido por três disparos. Na sequência, os atiradores fugiram em um Corolla prata. Após investigações a Polícia Civil chegou a dois suspeitos. Rodrigo Felipe da Silva Pinheiro, conhecido como “Cabeção”, teria sido o mandante do crime e Leonardo Conceição Santos, o assassino.
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