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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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OURO DE TOLO

Advogado pede compartilhamento de provas sobre grampos para anular ação com ex-primeira-dama

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Advogado pede compartilhamento de provas sobre grampos para anular ação com ex-primeira-dama
O advogado Fabian Feguri formalizou pedido de compartilhamento de provas que embasaram ação na Justiça Militar conhecida como Grampolândia Pantaneira. O empréstimo dos documentos poderá servir aos autos de ação proveniente da Operação Arqueiro e Ouro de Tolo, que julga a ex-primeira-dama Roseli Barbosa e mais um grupo de réus e esquema que desviou R$ 8 milhões. O objetivo é provar que as investigações foram corrompidas por interceptações ilegais.

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O Ministério Público de Mato Grosso (MPE) já se manifestou contra o requerimento. O juiz Jorge Tadeu, responsável pela Sétima Vara Criminal de Cuiabá, ainda vai decidir. As operações Arqueiro e Ouro de Tolo investigaram supostas fraudes em convênios, que teriam ocorrido na Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social de Mato Grosso (Setas), até o ano de 2014.

O cabo da Policia Militar (PM) Gerson Correia Junior, réu na Justiça Militar, foi ouvido e prestou informações sobre a denúncia que fez contra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), acusando o órgão interceptações clandestinas e de manipulação de áudios e vídeos para conseguir força midiática.
 
Na ocasião da Ouro de Tolo, o desembargador Marcos Machado teve conduta questionada após divulgação de uma escuta telefônica com Silval Barbosa, a respeito da soltura da ex-primeira-dama Roseli Barbosa, presa justamente na Operação Ouro de Tolo.

Os áudios obtidos junto ao Ministério Público foram expostos pela TV Centro América. A reportagem veiculou um diálogo suspeito entre as partes, gerando especulações sobre possível favorecimento. 
 
Grampolândia
 
A ação penal na Justiça Militar proveniente da Grampolândia pantaneira já foi sentenciada. Apenas um dos cinco militares acusados de operacionalização de um esquema de grampos clandestinos em Mato Grosso foi condenado. O coronel Zaqueu Barbosa cumprirá pena de 8 anos.
 
Gerson Correia recebeu perdão judicial pela colaboração unilateral durante o processo.
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