A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou provimento a um recurso de habeas corpus proposto pela defesa de Olivino Corandi, acusado de contratar o pistoleiro que matou um adolescente de 17 anos em uma oficina em Cuiabá em 2016. Olivino é primo do o ex-policial militar Pablo de Oliveira, que teria planejado o crime após descobrir que o adolescente estava se relacionando com sua então esposa.
 
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A decisão foi proferida no último dia 4 de março. O relator, desembargador Rondon Bassil Dower Filho, votou pela denegação da ordem, em consonância com o parecer do Ministério Público. O voto dele foi seguido, em unanimidade, pelos demais desembargadores.
 
Olivino, Pablo e Ednei Duarte, que teria sido o executor, tiveram os mandados de prisão cumpridos em dezembro de 2019. Um quarto suspeito também teve a participação identificada no crime, confirmando as informações levantadas durante as investigações. Pablo, inclusive, já estava preso na Cadeia Pública da Santo Antonio do Leverger, por outro crime.
 
O crime
 
O homicídio ocorreu no dia 29 de novembro de 2016, em uma oficina no bairro Verdão, em Cuiabá. A vítima menor, E.I., 17 anos, namorava com uma mulher que era casada e estava em fase de separação do marido.
 
Ao descobrir a traição, Pablo, planejou o crime e para isso contou com apoio do seu primo de Nova Mutum (Olivino) que ajudou na contratação do executor (Ednei). Os suspeitos vieram duas vezes a Cuiabá, a primeira para monitorar a vítima e a segunda foi quando praticaram o homicídio.