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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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venda de sentenças

Justiça Eleitoral superou descrédito pós escândalos

Ao assumir seu primeiro mandato como presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), em 2010, o desembargador Rui Ramos teve de administrar um 'crise de credibilidade' no Judiciário em decorrência de um escândalo de venda de sentenças na Corte. Para ele a 'má fase' foi superada e as falhas foram consequências de erros humanos de não da Justiça Eleitoral.

"A Justiça Eleitoral não possui defeitos, algumas impropriedade e imperfeições, mas não tem defeitos. Precisamos entender que errar é uma questão legal dos seres humanos e não podemos esquecer que todos somos seres humanos", lembrou o magistrado.

Nesta semana a Justiça Eleitoral em Mato Grosso completou 80 anos e, no ponto de vista do desembargador, a crise de credibilidade decorrente da Operação Asafe, deflagrada em 2010 que apurou um esquema de venda de sentenças no Tribunal Regional Eleitoral e no Tribunal de Justiça de Mato Grosso foi mais que superada. "Não há dúvidas".

Na época, Rui Ramos assumiu mandato tampão já que ocupava a cadeira de corregedor-geral do TRE-MT. A presidência era ocupada pelo desembargador Evandro Stábile, que foi afastado ds funções por suposto envolvimento no esquema de comercialização de sentenças após decisão do Superio Tribunal de Justiça (STJ).

"Não entro no mérito dos problemas. Pode ser que tenham ocorridos erros, mas hoje já posso entender que está restaurado", finalizou o desembargador, que em abril encerra seu segundo mandato de presidente do TRE em Mato Grosso.
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