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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Borges afirma que citação sobre MP e policiais foi infeliz e alerta que reduzir duodécimo seria interferência

Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto

Borges afirma que citação sobre MP e policiais foi infeliz e alerta que reduzir duodécimo seria interferência
O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges, considera que o governador Mauro Mendes (DEM) foi infeliz ao comparar a atuação do Ministério Público (MPE) à polícia que "atira primeiro e pergunta depois".

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“Ele foi infeliz no comentário. A gente não pode generalizar nenhuma instituição. Casos isolados na Polícia e também no Ministério Público, como em qualquer instituição séria, quando ocorrem, são investigados até sua resolução”, afirmou Borges ao Olhar Jurídico.
 
O comentário de Mauro Mendes foi feito em relação à fiscalização de possíveis superfaturamentos em compras do Estado e municípios durante a pandemia do novo coronavírus.
 
“O Ministério Público tem que agir com seriedade, como tenho certeza que é sério. Se tem dúvidas, vai lá e pergunta pro gestor, pede esclarecimento, antes e fazer aquela coisa espetaculosa como algumas vezes já vimos isso acontecendo. Como se fosse a polícia, atira primeiro e pergunta depois. Não pode”, disse o governador em entrevista à rádio Capital.
 
Repasses
 
José Antônio Borges comentou ainda a afirmação de Mauro Mendes sobre a possibilidade de redução do pagamento de duodécimo devido à queda de arrecadação do estado durante a pandemia. 
 
O PGJ afirmou ao Olhar Jurídico que os números mostram que não houve queda na arrecadação, assim “não existe justificativa para cortes em repasses”. Borges salientou ainda que a estabilidade financeira foi possível justamente pela série de “reformas implementadas pelo governo logo no primeiro ano”.
 
"Obviamente que eu estou economizado, mas a queda na arrecadação ainda não ocorreu", disse o PGJ. Segundo Borges, fazer cortes sem justificativa não é aceitável. “Se for assim, vou poder interferir na construção de pontes ou em reformas de escolas”, finalizou.
 
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