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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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em troca de favorecimento

Riva delata Maggi por suposto pagamento de propina de R$ 1,1 mi a desembargador

Foto: Reprodução

Riva delata Maggi por suposto pagamento de propina de R$ 1,1 mi a desembargador
Conteúdo divulgado pelo Estadão no domingo (1º) aponta que o anexo 11 da delação premiada firmada pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Riva, revela  que o ex-governador Blairo Maggi pagou R$ 1,1 milhão em propinas ao desembargador Evandro Stábile, hoje aposentado, em troca de favorecimento em processos eleitorais.
 
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Segundo reportagem, os repasses teriam sido feitos em duas parcelas no ano de 2010. Na época, Evandro Stábile integrava o Tribunal Regional Eleitoral e teria recebido recursos ilícitos para intervir na Corte em favor da chapa de Blairo Maggi e Silval Barbosa, então vice-governador.
 
Ainda conforme divulgado pelo Estadão, o dinheiro foi repassado por intermédio do ex-secretário de Fazenda, Éder de Moraes, e do empresário Júnior Mendonça - envolvido no suposto 'mensalinho' na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e hoje também colaborador da Justiça.
 
"Essa informação está mais sustentada em uma conversa que nós tivemos na época com o ex-governador Silval Barbosa, que apresenta uma espécie de reclamação, que estaria sendo disponibilizado esses valores ao ex-desembargador Evandro, que era membro do Tribunal Regional Eleitoral, como uma propina que estaria sendo destinada exatamente com o propósito de o desembargador Evandro beneficiar o governador Blairo Maggi e o próprio vice-governador Silval Barbosa à época em processo eleitoral", relatou Riva, em depoimento registrado em vídeo.
 
Outro lado
 
Conteúdo do Estadão divulgou a seguinte nota:
 
Sobre a repercussão da delação do ex-deputado José Riva, o ex-governador Blairo Maggi afirma que encerrou seus 8 anos de Governo com 92% de aprovação popular, pois, sua gestão pautou-se na eficiência e transparência. Nunca houve compra de apoio político por parte do Executivo, e por isso, Maggi jamais pactuou com quaisquer irregularidades.
 
A versão apresentada pelo criminoso delator não se sustenta, pois basta comparar os orçamentos anteriores com os executados durante a gestão e concluir que: houve significativa redução dos repasses! São números, documentos e não ilações! Assim, são absurdas as afirmações do delator. Maggi afirma que tomará todas as medidas cabíveis contra acusações infundadas como essa.

 
Eder
 
Eder Moraes enviou a seguinte nota ao Olhar Jurídico:
 
Relativamente às ilações feitas pelo criminoso confesso Jose Riva, fica explícita a tentativa de encaixar  sua narrativa falsa em lacunas deixadas por outros delatores também sem compromisso com a verdade. Combinam suas narrativas como em um quebra cabeças e onde faltam peças, fabricam sobre os moldes do “Gepeto” com “pinóquices” que não se sustentam.

Nunca tratei absolutamente nada com Dr. Evandro Estábile , sequer tive qualquer contato com o mesmo, portanto cabe ao “Pinóquio” comprovar documentalmente , fundamentar... enfim não fui eu quem foi pego tentando fabricar papéis e provas falsas , que claramente se reflete agora , Riva precisa deixar de ser ventríloquo.
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