Olhar Jurídico

Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Notícias | Criminal

Operação

Grupo que movimentou mais de R$ 18 milhões tem bens e mais de R$ 12 milhões bloqueados pela Justiça

Foto: Ilustração

Grupo que movimentou mais de R$ 18 milhões tem bens e mais de R$ 12 milhões bloqueados pela Justiça
A 7ª Vara Criminal de Cuiabá autorizou o bloqueio de R$ 12 milhões nas contas dos investigados na 'Operação Parasita', deflagrada nesta sexta-feira pela Polícia Federal e Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), com objetivo de desmantelar uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes conexos, liderada pelo membro do Conselho Final do Comando Vermelho, Luciano Mariano da Silva, conhecido como 'Marreta'.

Leia mais:
Marreta é principal alvo de operação e se utilizava de comparsas e outras organizações para lucrar sozinho

Além do bloqueio de R$ 12 milhões, a Justiça também determinou sequestro de diversos imóveis, valores em espécie e veículos pertencentes aos criminosos. 

Por meio de autorização judicial, foram constatadas volumosas movimentações em dinheiro em nome de vários investigados. O somatório dos valores que circulou nas contas no período de 2018 a 2020 superou R$18.000.000,00 (dezoito milhões de reais).

Nenhum dos investigados possui rendimentos lícitos conhecidos que possam justificar os altos valores movimentados, sendo que alguns deles, inclusive, recebiam benefício assistencial do governo.

Os integrantes pagavam taxas mensais e eram obrigados a repassar boa parte dos lucros das atividades aos líderes. A organização criminosa investigada possuía setores operacional, contábil e financeiro.

Os principais membros, que já se encontravam presos, contavam com a ajuda de outros em liberdade para executarem suas ordens, recolhimento de dinheiro, distribuição de drogas e fiscalização das movimentações financeiras.

Estão sendo cumpridas 21 ordens judiciais de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão em quatro estados da Federação: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Pernambuco.

A operação foi batizada de “Parasita” em razão das características da organização criminosa e seu principal líder, que, claramente, se utilizava dos demais integrantes e até mesmo da estrutura de outra organização criminosa local em suas empreitadas criminosas, sempre visando aferir lucros, isoladamente.

O membro do Conselho Final do Comando Vermelho, Luciano Mariano da Silva, conhecido como 'Marreta', é o principal alvo. 

Segundo as investigações, Marreta, claramente, se utilizava dos demais integrantes e até mesmo da estrutura de outra organização criminosa local em suas empreitadas, sempre visando aferir lucros, isoladamente.

Marreta

Luciano Mariano da Silva, conhecido como "Marreta", confessou ter matado o colega de cela, Paulo Cesar dos Santos, conhecido como "Petróleo", em outubro de 2019, no  raio cinco da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. Marreta chegou a dizer que considerava Petróleo como um irmão, mas que teria o assassinado para não morrer. 
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet