Olhar Jurídico

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Criminal

petição

STF determina que PGR se manifeste sobre compartilhamento de delações firmadas por Silval e Nadaf

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

STF determina que PGR se manifeste sobre compartilhamento de delações firmadas por Silval e Nadaf
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Procuradoria-Geral da República se manifeste sobre compartilhamento de partes das delações do ex-governador de Mato Grosso, Pedro Nadaf, e do ex-secretário de Casa Civil, Pedro Nadaf. Pedido de compartilhamento partiu da 5ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso.

Leia também 
STF determina que PGR se manifeste sobre confusão em pagamento na delação de Silval

 
“Tratando-se de solicitações de compartilhamento de provas (ou de meios de prova), dê-se vista das PET’s 7085 e 6578 à Procuradoria-Geral da República para manifestação. Cumpridas as determinações supra e retornando da PGR, voltem conclusos. Brasília, 4 de fevereiro de 2021”, despachou.

O termo de delação de Silval, identificado pelo número 7085, comporta ainda as colaborações de Roseli de Fátima Meira Barbosa, Rodrigo da Cunha Barbosa, Antônio da Cunha Barbosa Filho e Sílvio Cézar Correa Araújo. Delação de Nadaf é identificada pelo número 6578.

Recentemente o Supremo alertou sobre confusão no pagamento de R$ 23 milhões acordados pelo ex-governador Silval Barbosa junto ao Ministério Público Federal (MPF) em sua delação premiada. 
 
A defesa de Silval se manifestou com preocupação no STF sobre a confusão. Conforme esclarecido, dos 70 milhões que o ex-governador se comprometeu a devolver, R$ 46 milhões, segundo acordo original, foi quitada por meio de dação de imóveis. O valor restante, pouco mais de R$ 23 milhões, seria pago em dinheiro, por meio de parcelas.

De acordo a defesa do ex-governador o MPF aceitou substituir os R$ 23 milhões em dinheiro por outros imóveis.  Segundo consta na manifestação, peritos indicados pelo próprio Ministério Público avaliaram os bens, afirmando que restaria apenas pouco mais de R$ 600 mil a ser pago em dinheiro. Assim, não haveria atraso no pagamento.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet