Olhar Jurídico

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Criminal

vereador

Paccola cita violação de domicílio e pede investigação contra colega que o prendeu em operação

Foto: Reprodução

Paccola cita violação de domicílio e pede investigação contra colega que o prendeu em operação
O tenente-coronel Marcos Eduardo Ticianel Paccola, que atualmente exerce o cargo de vereador em Cuiabá, requereu a abertura de inquérito para investigar quem realizou sua prisão em setembro de 2019, ocasião da operação Coverage, que investigou e denunciou adulteração em registros de armas.

Leia também 
Denunciado por embaraçar investigação, Paccola é preso em ação do Gaeco
 

Segundo Paccola, o mandado de prisão “foi cumprindo no dia 08 de setembro de 2019 (domingo), às 19h00min horas no interior da sua residência”. O PM argumenta que houve desrespeito ao previsto na Constituição Federal. “A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”.
 
“Ante tal fato, requer que seja determinada a instauração de inquérito policial para que o responsável pelo cumprimento do mandado seja identificado e receba a reprimenda que se faz necessária, para que fatos iguais não se repitam”, requereu a defesa do acusado.
 
O Ministério Público de Mato Grosso ofereceu denúncia relacionada à operação Coverage contra cinco oficiais da Polícia Militar. Foram denunciados os policiais Cleber de Souza Ferreira, Thiago Satiro Albino, Marcos Eduardo Ticianel Paccola, o Sada Ribeiro Ferreira e Berison Costa e Silva.

Consta na denúncia, que os oficiais militares utilizaram-se de seus cargos e funções de relevância para fomentar esquema criminoso voltado à adulteração de registros de armas de fogo, mediante falsificação documental e inserção de dados falsos em sistema informatizado da Superintendência de Apoio Logístico e Patrimônio da Polícia Militar.

Uma das armas de fogo que teve o registro adulterado, adquirida por um dos denunciados, segundo o Ministério Público, teve como objetivo ocultar a autoria de sete crimes de homicídios, sendo quatro tentados e três consumados, ocorridos entre os anos de 2015 e 2016, praticados pelo grupo criminoso conhecido como “Mercenários”.
 
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet