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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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pedido do MP

Hospital Regional fecha 10 leitos de UTI por falta de medicamentos e insumos

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Hospital Regional fecha 10 leitos de UTI por falta de medicamentos e insumos
O Hospital Regional de Peixoto de Azevedo fechou dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por falta de medicamentos e insumos. A solicitação foi feita pelo Ministério Público no dia 14 de abril. A unidade é administrada pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Peixoto (SISVP) e pela Secretária Estadual de Saúde (SES-MT).

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Dentre os problemas elencados pelo MPE, após recebimento de denúncias junto ao Serviço de Ouvidoria, estão: a falta de medicamento para intubação, equipamentos hospitalares e estrutura de atendimento aos pacientes acometidos pela Covid-19.

A Prefeitura de Peixoto de Azevedo afirmou que tem cumprido rigorosamente os repasses financeiros acordados entre as prefeituras consorciadas e os compromissados assumidos com a Secretaria de Estado de Saúde, afim de garantir um atendimento humanizado de média e alta complexidade à população. Além dissom, disse que fez investimentos na reforma e aparelhamento do Hospital Regional e na manutenção do estoque de oxigênio medicinal.

Ainda conforme o Município, a responsabilidade recai sobre a Empresa Cure- Tratamento de Saúde Ltda de Goiânia (GO) pela falta de gestão, planejamento e a inaplicabilidade de medidas de fiscalização e acompanhamento sistemático por parte da atual Diretoria do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Peixoto, que é a responsável pelo pagamento dos serviços desenvolvidos e prestados pela terceirizada nos 10 leitos exclusivos para Covid-19.       

O Poder Executivo Municipal disse que apoia irrestritamente as medidas do MPE para que os responsáveis esclareçam o episódio que pode culminar no fechamento dos leitos de UTI Covid-19.

A Prefeitura pediu também que o MPE determine o cumprimento imediato das cláusulas contratuais pela Cure - Tratamento de Saúde Ltda, restabelecendo imediatamente os estoques de medicamentos e insumos sob pena de rescisão contratual e a instauração de processo criminal pela morte de pacientes por falta de remédios.
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