Olhar Jurídico

Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Civil

Overpriced

Possas, ex-adjuntos e servidora são alvos de bloqueio de R$ 2,1 milhões

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Possas, ex-adjuntos e servidora são alvos de bloqueio de R$ 2,1 milhões
Ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Antonio Possas de Carvalho está entre os alvos de bloqueio no montante de R$ 2,1 milhões determinado na segunda fase da Operação Overpriced, deflagrada no dia 10 de junho pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor). Decisão de bloqueio partiu da juíza Ana Cristina Mendes, da Sétima Vara Criminal da Capital. 

Leia também 
MP denuncia mãe que esquartejou filho de quatro meses em pia, guardou membros e enterrou corpo

 
Segundo os autos, também foram alvo do bloqueio de R$ 2,1 milhões pessoas identificadas como João Henrique Paiva (ex-secretário adjunto de Gestão da Secretaria Municipal de Saúde),  Milton Correa da Costa Neto (ex-secretário adjunto de Planejamento e Operações da Secretaria Municipal de Saúde), Luiz Gustavo Raboni Palma (ex-secretário adjunto de Atenção da Secretaria Municipal de Saúde) e Hellen Cristina da Silva (servidora do setor de cotações da Secretaria de Saúde).
 
Após a deflagração da primeira fase, realizada em outubro do ano passado, e com base nas novas provas coletadas e em auditorias do Ministério da Saúde, por meio da Seção de Auditoria de Mato Grosso, a equipe da Deccor identificou diversas irregularidades em procedimentos licitatórios envolvendo, ao menos, três empresas que forneceram medicamentos à Secretaria Municipal de Saúde, por meio de dispensa de licitação, durante o período da pandemia ocasionada pela covid-19.
 
Foram detectadas irregularidades procedimentais com direcionamento para favorecer as empresas contratadas. Além disso, verificou-se que houve uma coordenação de aquisições baseadas na superestimação de consumo de medicamentos, muito além da necessidade de consumo em 180 dias, com o possível vencimento dos medicamentos.
 
Além de compras em excesso, os investigadores verificaram o sobrepreço de medicamentos e a compra de fármacos por meio de dispensa, sob a justificativa de enfrentamento à covid-19, que, no entanto, não são utilizados para o tratamento relacionado ao coronavírus.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet