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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Monitorado por tornozeleira, empresário está autorizado a transitar entre Cuiabá e Brasília

Foto: Olhar Direto

Monitorado por tornozeleira, empresário está autorizado a transitar entre Cuiabá e Brasília
Decisão da juíza Ana Cristina Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, que recebeu processo proveniente da Operação Rota Final, por fraudes em licitação do transporte intermunicipal, autorizou o empresário Eder Augusto Pinheiro, dono da Verde Transportes, a transitar entre Brasília e Cuiabá.

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Eder chegou a ser preso. Em momento posterior, detenção preventiva foi substituída por medidas restritivas, dentre elas, uso de tornozeleira eletrônica e proibição de se ausentar de Mato Grosso.
 
O empresário requereu autorização para alteração do endereço para o cumprimento das medidas cautelares, visto que reside no Distrito Federal. Requereu, ainda, a flexibilização das condições para autorizar o deslocamento entre as cidades de Brasília e Cuiabá, em razão de necessidade profissional.
 
Ao autorizar a mudança do endereço e o deslocamento entre as capitais, Ana Cristina salientou que Eder comprovou o endereço domiciliar, juntamente, com sua esposa e seu filho menor, na cidade de Brasília.
 
“Do mesmo modo, quanto ao pedido de autorização para deslocamento entre as cidades de Brasília/DF e Cuiabá/MT, com a finalidade de exercício profissional, ao contrário do posicionamento ministerial, não vejo óbice ao deferimento”, salientou a juíza. O deslocamento deve ser realizado somente quando em função de atividade profissional.
 
O caso

 Ana Cristina Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, recebeu processo e tornou réu um conjunto de acusados em processo proveniente da Operação Rota Final. Na mesma decisão, datada do dia 22 de setembro, a magistrada retirou o sigilo do caso.
 
São réus o empresário Éder Augusto Pinheiro, o ex-governador Silval da Cunha Barbosa, Max Willian de Barros Lima, Júlio César Sales de Lima, Wagner Ávila do Nascimento, José Eduardo Pena, Adriano Medeiros Barbosa, Andrigo Gaspar Wiergert, Glauciane Vargas Wiegert, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, Francisco Gomes de Andrade Lima Neto, Carla Maria Vieira de Andrade Lima, Luís Arnaldo Faria de Mello, Idmar Favaretto, Marcos Antônio Pereira, Alessandra Paiva Pinheiro (ou Alessandra Macedo Paiva) e Cristiane Cordeiro Leite Geraldino.
 
Parte da ação, contra o deputado estadual Dilmar Dal Bosco e o suplente, Pedro Inácio Wiegert, está tramitando em instância superior. 
 
A ação penal foi ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MPE) e narra crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, impedimento e perturbação à licitação, afastamento de licitantes e crime contra a economia popular.
 
Operação Rota Final investiga um suposto esquema montado entre empresários e políticos para embaraçar a licitação do transporte intermunicipal em Mato Grosso.
 
Segundo a peça acusatória, o grupo tinha como principal objetivo impedir a implantação do novo Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado de Mato Grosso.
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