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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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vereador processado

Paccola pede na Justiça reprodução simulada sobre morte de agente socioeducativo

Foto: Reprodução

Paccola pede na Justiça reprodução simulada sobre morte de agente socioeducativo
O vereador Marcos Paccola requereu que seja realizada reprodução simulada sobre a morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa de Barros. Pedido foi entregue nesta sexta-feira (12) e aguarda julgamento na 12ª Vara Criminal de Cuiabá.

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“Temos a certeza de que com a efetivação da reprodução simulada dos fatos, tanto a defesa como a acusação, poderão visualizar o sítio e a dinâmica dos acontecimentos e com isso, poderão formar com maior eficácia as suas convicções, assim como dará maior clareza para balizar a sentença que será prolatada por Vossa Excelência”, salientou a defesa do parlamentar.
 
Ainda segundo a defesa de Paccola, os fatos articulados na denúncia, ação proposta pelo Ministério Público, “não correspondem com a verdade, como será demonstrado no transcorrer da instrução criminal”.
 
Marcos Paccola foi denunciado por homicídio qualificado. O MPE defende que o crime foi cometido mediante utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e por motivo torpe.
 
Promotores de Justiça relatam que as análises do laudo pericial e dos depoimentos de testemunhas confrontados às imagens de câmeras existentes no local demonstram que “em nenhum momento a vítima agrediu ou ofendeu quem quer que lá estivesse”. Além disso “não apontou sua arma de fogo na direção de ninguém, sendo alvejada pelas costas pela ação do denunciado”.

O MPE enfatiza que os três disparos efetuados pelo vereador “nas e pelas costas da vítima que sequer notou a presença de seu agressor, de maneira que lhe foi impossibilitada qualquer chance de defesa”, diz a denúncia. Os disparos atingiram a região dorsal esquerda e direita da vítima, causando lesões graves que provocaram a sua morte por choque hipovolêmico hemorrágico.

Os promotores de Justiça argumentaram ainda que o agressor agiu por torpe motivação, “no afã de projetar sua imagem como sendo de alguém que elimina a vida de supostos malfeitores e revela coragem e destemor no combate a supostos agressores de mulheres”.

O crime foi cometido no dia 1º de julho, por volta das 19h40, na Rua Presidente Arthur Bernardes, no bairro Quilombo. Segundo apurado, a vítima estava na companhia de sua convivente Janaina Maria Santos Cícero de Sá Caldas.
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